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Polícia

Gerente e família são ouvidos após sequestro relâmpago em Teresina

“Inicialmente temos uma quadrilha bastante organizada, com divisões de tarefas específicas", disse o delegado Williame Moraes.

Foram ouvidos no início da tarde desta terça-feira (19), na sede do Greco, a gerente do Banco do Nordeste, Marlene Portela, e seus familiares que foram sequestrados na manhã de hoje.

A polícia prendeu em flagrante o bandido que estava com a Marlene dentro da agência bancária. O criminoso também está sendo interrogado.

“As investigações começaram agora. O fato ocorreu na manhã de hoje, o preso está sendo qualificado e interrogado neste momento, as vítimas estão sendo ouvidas e ainda está muito cedo para dizer a qual quadrilha ele pertence. É um trabalho de investigação e com o tempo vamos descobrir tudo”, afirmou o delegado Williame Moraes.

Até o momento, o bandido identificado como Ronildo da Cunha Ribeiro, permanece calado. “Ele reservou para si o direito de permanecer calado, é um direito constitucional dele, mas ele foi pego no local do crime com dinheiro, com armamento, com veículo e foi reconhecido pela vítima. A participação dele está muito bem estabelecida neste fato”, continuou o delegado.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Delegado Willame Moraes Delegado Willame Moraes

Reféns

Mais de cinco pessoas da família de Marlene foi tida como refém. “Na verdade toda a família da gerente, da funcionária do banco, foi tida como refém. Foram divididas a família. Uma parte ficou com a filha, o genro e os netos da gerente e a outra parte da organização ficou com a própria gerente para adentrar, para poder pegar o dinheiro”, informou Moraes.

Quadrilha

Segundo o delegado, a quadrilha era bem organizada e não tratou os reféns com violência. “Inicialmente temos uma quadrilha bastante organizada, com divisões de tarefas específicas. Equipes de assaltantes foram divididas em três, quatro equipes para poder realizar esse crime”, afirmou Williame.

“Eles já estavam na posse do dinheiro quando a polícia tomou conhecimento e imediatamente interviu conseguindo a prisão de um deles, que estava no interior do banco e conseguimos recuperar o dinheiro que ele estava com ele”, contou.

A identificação dos bandidos já está sendo feita pela família da vítima e por vizinhas, que também foram pegas como refém.

“Nós já temos a identificação facial de dois, provavelmente já temos nomes. Estamos com duas equipes em campo para a localização e posteriormente a prisão. Uma das vítimas já fez o reconhecimento. Está bastante encaminhado e se não der para prender em flagrante será pedido mandado de prisão”, disse o delegado.

Nome falso

A polícia trabalha com a hipótese de o bandido ter dado um nome falso para dificultar o trabalho dos agentes. A Polícia Federal já foi acionada para identificar o meliante.

“Ele deu o nome de Ronildo e estamos investigando isso. Acreditamos que não seja um nome verdadeiro, a Polícia Federal está aqui através da delegada Larissa, e seus policias estão nos auxiliando.”

A Polícia Civil do Piauí está mantendo contato com delegados de outros estados para tentar descobrir de onde era a quadrilha.

Participação de alguém do banco

Quando questionado se há a possibilidade de um funcionário do Banco do Nordeste ter passado informações para os bandidos, o delegado afirmou que não descarta a possibilidade, mas que até o momento “não existem indícios”.

“Sempre existe possibilidades, mas por enquanto não existem indícios”, concluiu o delegado Williame.

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