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São Miguel do Tapuio - Piauí

Justiça Federal condena prefeito Lincoln Matos por improbidade

A decisão é do magistrado Francisco Hélio Camelo Ferreira, da 1ª Vara Federal da Seção Judiciária do Piauí. A sentença foi dada em 28 de outubro de 2016.

A Justiça Federal condenou o prefeito de São Miguel do Tapuio, Lincoln Matos (PTB) e a Policlínica Santa Maria, de sua propriedade, denunciados por atos de improbidade administrativa pelos Advogados da União, Ricardo Resende de Araújo e Sergio Eduardo Freire Miranda, em razão de irregularidades em procedimentos médicos com recursos do Sistema Único de Saúde - SUS.

  • Foto: São Miguel AgoraLincoln MatosLincoln Matos

Entenda o caso

A Advocacia Geral da União denunciou o prefeito com base no relatório de fiscalização do Departamento Nacional de Auditoria do SUS que verificou inúmeras irregularidades em diversos procedimentos médicos realizados na Policlínica Santa Maria Ltda. A auditoria foi realizada a pedido do Ministério Público do Estado do Piauí com o objetivo de apurar possíveis irregularidades na cobrança de Autorizações de Internações Hospitalares – AIHs.

O Denasus apontou que, apesar de vender internações para a Secretaria Estadual de Saúde, a Policlínica Santa Maria não firmou contrato para a prestação desses serviços. A policlínica também cobrou, indevidamente, primeira consulta de pediatra a recém nascido em 100% das AIHs de partos, sem a devida comprovação de sua realização e também foi constatado a cobrança indevida por procedimento não realizado (histeroscopia cirúrgica) já que não há equipamento necessário para sua realização.

A sentença

O juiz Francisco Hélio Camelo Ferreira, da 1ª Vara Federal da Seção Judiciária do Piauí, concluiu que Lincoln Matos de modo consciente e voluntário promoveu as irregularidades constatadas pela auditoria do Denasus e o condenou, juntamente com a Policlinica Santa Maria Ltda., ao pagamento de multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios/incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de cinco anos a contar do transito em julgado.  A sentença foi dada em 28 de outubro de 2016.

Outro lado 

Procurado pelo GP1 nesta sexta-feira (04), o prefeito Lincoln Matos não foi localizado para comentar a denúncia. 

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