O Partido Progressista (PP) anunciou na noite de ontem (12) o desembarque político junto à base aliada do Governo Federal e consequentemente o apoio ao impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
A decisão foi divulgada após uma reunião de duas horas entre os deputados do partido. A maioria deles preferiu votar pelo afastamento de Dilma, mas com a ressalva que o voto contrário é optativo. Segundo a ‘Uol’, 34 parlamentares votaram a favor, nove contrários e quatro ficaram indecisos.
O líder do PP, Aguinaldo Ribeiro (PB), afirma que a bancada está conectada. “O partido hoje está unido e sua maioria ampla deliberou pelo encaminhamento no plenário do voto "sim" no processo de impeachment", disse.
Após a reunião, a decisão foi comunicada ao presidente da legenda, Ciro Nogueira (PI) que era contrário ao impedimento da presidente. "É uma decisão que eu não defendia, mas não me cabe outra alternativa, como presidente, acatar a decisão. Hoje o partido solicita aos seus quadros, que pertence hoje ao governo de Dilma Rousseff, a carta de renúncia desses membros", declarou à reportagem.
Ainda segundo a ‘Uol’, o Governo ainda chegou a oferecer o Ministério da Saúde ao PP, sendo esta a pasta com o maior orçamento da União e também a presidência da Caixa Econômica Federal, como tentativa de manter o apoio da sigla.
O PMDB (maior bancada na Câmara e no Senado) já havia rompido antes com o Governo. Diversos diretórios estaduais como o de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná também declararam apoio ao impeachment.
Imagem: Sul Connection
Ciro Nogueira e Dilma Rousseff
Ciro Nogueira e Dilma RousseffA decisão foi divulgada após uma reunião de duas horas entre os deputados do partido. A maioria deles preferiu votar pelo afastamento de Dilma, mas com a ressalva que o voto contrário é optativo. Segundo a ‘Uol’, 34 parlamentares votaram a favor, nove contrários e quatro ficaram indecisos.
O líder do PP, Aguinaldo Ribeiro (PB), afirma que a bancada está conectada. “O partido hoje está unido e sua maioria ampla deliberou pelo encaminhamento no plenário do voto "sim" no processo de impeachment", disse.
Após a reunião, a decisão foi comunicada ao presidente da legenda, Ciro Nogueira (PI) que era contrário ao impedimento da presidente. "É uma decisão que eu não defendia, mas não me cabe outra alternativa, como presidente, acatar a decisão. Hoje o partido solicita aos seus quadros, que pertence hoje ao governo de Dilma Rousseff, a carta de renúncia desses membros", declarou à reportagem.
Ainda segundo a ‘Uol’, o Governo ainda chegou a oferecer o Ministério da Saúde ao PP, sendo esta a pasta com o maior orçamento da União e também a presidência da Caixa Econômica Federal, como tentativa de manter o apoio da sigla.
O PMDB (maior bancada na Câmara e no Senado) já havia rompido antes com o Governo. Diversos diretórios estaduais como o de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná também declararam apoio ao impeachment.
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