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Política

Prefeitos defendem unificação de eleições em reunião na APPM

Os prefeitos se reuniram com a bancada federal do estado para discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para unificar as eleições no país e a Reforma da Previdência.

Na manhã desta segunda-feira (27) os prefeitos do interior se reuniram na Associação Piauiense de Prefeitos (APPM) com a bancada federal do estado para discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para unificar as eleições no país e a Reforma da Previdência.

O presidente da APPM, Jonas Moura, defendeu a unificação das eleições para “economizar cerca de R$ 16 bilhões” nas eleições. Com a unificação, as eleições de vereador a presidente aconteceriam no mesmo ano. Caso seja aprovada logo, os prefeitos e vereadores terão mais dois anos de mandato, havendo eleições apenas em 2022.

  • Foto: Helio Alef/GP1Jonas MouraJonas Moura

“Eu gostaria de ver o Brasil desenvolvendo, os municípios com maior qualidade de vida e para isso precisamos economizar cerca de R$ 16 bilhões que foram gastos nas últimas eleições. Agora, se pode ser nesse nosso ou se pode ser no futuro, é uma discussão que não tem como fugir mais para que isso não possa acontecer”, afirmou.

Questionado se gostaria de ter seu mandato prorrogado por mais dois anos, Jonas Moura, que é prefeito de Água Branca, disse não se tratar apenas disso. Moura disse que ficará à cargo do Congresso decidir se o mandato dos prefeitos e vereadores ou dos deputados irá ser prorrogado.

“Nós estamos colocando essa pauta para o Congresso discutir. Se eles acharem que é importante ainda nesse mandato, nós com certeza vamos honrar. Agora o importante é que a gente possa ter uma coincidência, uma eleição geral aonde a gente possa realmente economizar tempo, dinheiro e melhorar a vida das pessoas”, continuou.

Prejuízo para municípios

Sobre o prejuízo que os municípios poderiam obter com as eleições, tendo em vista que os municípios poderiam ficar em segundo plano por conta das pautas federais, Jonas disse não acreditar em prejuízos na unificação.

“Acho que é importante que essa federação seja partilhada. Não vejo nenhum prejuízo para os municípios nessa unificação, pelo contrário. Nós acabamos de ouvir que os municípios são os mais sacrificados porque praticamente não tem folga, tem a eleição dos prefeitos e depois dos deputados, então não tenho dúvida que a unificação seria o melhor caminho”, concluiu.

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