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Saúde

Secretaria da Saúde do Paraná descarta caso suspeito de coronavírus

Outro caso sob suspeita, de uma mulher de 23 anos, ainda não notificado pelo Ministério da Saúde, continua sendo monitoramento; paciente esteve na China nos últimos dias.
Por Estadão Conteúdo

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná descartou na manhã desta quarta-feira, 29, que um paciente internado em Curitiba esteja infectado com o novo coronavírus. O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, disse que o paciente está com o vírus da influenza B.

O homem, de 29 anos, esteve na China nos últimos dias. Ele foi a Curitiba a trabalho e procurou assistência médica em um hospital privado, onde permanecia internado em área isolada para a realização de exames.

O Ministério da Saúde continua monitorando um paciente em Belo Horizonte e outro em Porto Alegre, com suspeita da doença. A atualização de notificações deve ser feita ao longo do dia. Nenhum caso foi confirmado no Brasil.

Outros casos

Uma mulher de 23 anos, que também esteve na China recentemente, continua internada em isolamento para avaliação médica e realização de exames clínicos e laboratoriais para confirmação ou descarte da suspeita da doença. Este caso, segundo a secretaria, ainda não foi notificado pelo Ministério da Saúde.

"O caso da mulher já está descartado clinicamente pela análise do prontuário e andamento do quadro. Ela chegou dia 5 de janeiro da China, há mais de vinte dias. Epidemiologicamente está descartado, porque provavelmente é quadro de Influenza B também. Mas vamos aguardar o resultado", afirmou Márcia Cecília Huçulak, secretária da Saúde de Curitiba.

Um tripulante que chegou ao Paraná em um navio vindo de Hong Kong, que passou pela China, também foi monitorado pela secretaria. "Ele estava com alta temperatura corporal, mas o caso descartado", disse Preto. Esse caso não chegou a ser notificado pela pasta.

Prevenção

A secretária da Saúde de Curitiba reforça as medidas preventivas que devem ser adotadas pela população para evitar a transmissão do coronavírus.

"Lavar as mãos com frequência, usar álcool em gel, quando não puder lavar com água e sabão. Manter ambientes ventilados, já que a transmissão é por proximidade. Ao tossir, usar cotovelo ou lenço descartável. Máscaras também são recomendadas aos pacientes".

Em caso de suspeita da doença, a pessoa que tenha viajado para a China ou tenha tido contato com quem viajou recentemente, deve procurar os postos de saúde.

"No caso de sintomas sugestivos de doença respiratória, as pessoas devem procurar atendimento médico e compartilhar o histórico de viagens. O período de incubação do vírus é de cerca de 2 a 7 dias, podendo chegar a 16 dias", alertou Márcia Cecília Huçulak.

Portos

O secretário estadual da Saúde afirma que os portos de Antonina e Paranaguá estão sob a supervisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

"Temos muitos navios vindo e indo para a China, mas ninguém desembarca nos portos sem que seja emitida uma declaração de saúde. Além das embarcações, há trabalhadores que prestam serviços nos portos. Os cuidados serão expandidos a eles, podendo passar por períodos de isolação, se necessário", afirmou Preto.

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