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Política

Votação da LDO na Alepi termina com bate-boca entre Franzé e Mádison

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2020 foi aprovada em meio a confusão na Comissão de Fiscalização e Controle, Finanças e Tributação e agora segue para votação no plenário.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2020 foi aprovada em meio a confusão na Comissão de Fiscalização e Controle, Finanças e Tributação da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi). O embate aconteceu entre os deputados João Mádison (MDB) e Franzé Silva (PT), ambos da base.

A LDO foi aprovada com uma emenda do deputado Themístocles Filho (MDB), que estabelece a realização de um concurso para a Alepi e uma emenda do deputado Nerinho (PTB), que dispõe sobre a cultura local.

  • Foto: GP1João Mádison e Franzé SilvaJoão Mádison e Franzé Silva

Polêmica

O bate-boca dos deputados se deu por conta da proposta do deputado Nerinho, que pedia que em eventos culturais houvesse a exclusividade das emendas parlamentares para contratação de artistas locais por cinco anos. Após esse prazo, poderiam ser contratados artistas nacionais.

Mádison, então, apresentou uma emenda modificativa, pedindo paridade para os valores. Franzé defendeu a ideia de Nerinho e então iniciou o bate-boca na comissão.

Durante o embate, João Mádison chamou Franzé de demagogo, que revidou. Os ânimos se acirraram e também aos gritos o presidente da Casa, Themístocles Filho, teve que encerrar a sessão.

Exclusividade

Em entrevista à imprensa após a confusão, Franzé explicou que a exclusividade dos recursos para artistas locais fomentaria a economia dentro do próprio estado.

“Demagogia é colocar os recursos públicos do Piauí a favor de interesses fora. Se for demagogia defender o Piauí, nós vamos ser um deputado 4 anos demagogo nessa Casa. Vamos defender os artistas locais, vamos defender a cultura local, seja a que custo for. A minha voz é livre, meu mandato é livre e eu vou defender o Piauí”, afirmou.

De acordo com Franzé, a emenda de Mádison “mascara” a aplicação de recursos. “A emenda colocada é que haja a paridade quantitativa. Isso mascara, por que quando coloco uma banda de renome nacional e um artista que está iniciando no Piauí, os valores são totalmente diferentes. Isso iria mascarar novamente a aplicação de recursos para estruturas de fora do Piauí, artistas de fora do Piauí”, finalizou.

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