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Teresina - Piauí

Juliano Leonel critica 'ignorância' sobre atuação da Defensoria

"Qualquer um que minimamente conhece processo penal, sabe que a vulnerabilidade econômica não é necessária para a atuação da defensoria nessa área", respondeu.

  • Foto: DivulgaçãoDefensor Juliano LeonelDefensor Juliano Leonel

Criticando a “ignorância acerca do assunto”, o defensor público Juliano Leonel se manifestou em rede social sobre a matéria publicada pelo GP1, que mostrou a atuação da Defensoria Pública no pedido de habeas corpus impetrado no caso do tenente do Exército, José Ricardo da Silva Neto, preso e denunciado pelo Ministério Público pelos crimes de homicídio consumado, triplamente qualificado por motivo fútil, feminicídio e duplo homicídio tentado qualificado. O oficial do Exército é acusado de matar a namorada Iarla Lima e deixar outras duas pessoas feridas no dia 19 de junho.

Segundo o defensor, não foi a primeira vez que ele foi criticado pela sua atuação, enquanto profissional, em casos semelhantes. “Criticaram a minha atuação enquanto defensor, porque o acusado tinha renda superior a 8 mil reais. Não é a primeira vez, pois em diversos júris que fiz, em especial de um delegado, também disseram o mesmo. Apenas a título de esclarecimento: esse negócio de que a defensoria deve atuar para pessoas pobres existe no processo civil. Qualquer um que minimamente conhece processo penal, sabe que a vulnerabilidade econômica não é necessária para a atuação da defensoria nessa área. Ainda que se tenha dinheiro, caso o autuado/investigado/réu não constitua advogado, alguém deve lutar pela liberdade e demais direitos fundamentais, cabendo tal papel à Defensoria, onde houver. Como tenho dito, hoje qualquer um diz qualquer coisa de qualquer coisa em se tratando de processo penal”.

Defensor afirma que defende direitos humanos

Juliano Leonel afirma na postagem, que fez o habeas corpus como determina a Constituição Federal e o Pacto de São José da Costa Rica pelo fato do tenente não ter constituído advogado particular e criticou o fato de nos dias atuais defender os direitos humanos “lhe coloca numa posição de inimigo da sociedade”.

A causa e o Habeas Corpus foram assumidos por advogado contratado, que lhe telefonou para elogiar a qualidade da peça e a pronta atuação da Defensoria Pública”.

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