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Curralinhos - Piauí

Laudo aponta que bebês abandonados em Curralinhos nasceram vivos

“O médico legista constatou que as crianças nasceram vivas e morreram logo após o parto, mas não foram assassinadas, pois não constam lesões e hematomas", disse o delegado Anchieta Pontes.

A Polícia Civil do Piauí está de posse dos laudos que apuram a morte dos bebês abandonados pela mãe em um matagal na zona rural do município de Curralinhos, na última quarta-feira (07). De acordo com o delegado responsável pelo caso, Anchieta Pontes, o resultado não apontou lesões nas crianças, que nasceram vivas.

“O médico legista constatou que as crianças nasceram vivas e morreram logo após o parto, mas não foram assassinadas, pois não constam lesões e hematomas. Ele colocou como causa indefinida, mas a gente acredita que as crianças tenham morrido sufocadas, já que não houve aquela assistência logo após o parto”, destacou o delegado.

Ainda segundo Anchieta Pontes, com o resultado dos laudos foi descartada a hipótese de infanticídio e a Polícia Civil vai trabalhar agora com a suspeita de abandono de incapaz. “Desconfigurado o crime de infanticídio, a partir de segunda-feira eu vou chamar o Conselho Tutelar, o irmão delas, que pegou as crianças, e posteriormente ela, pois se ela abandonou as crianças podemos investigar o abandono de incapaz com resultado morte”, completou o delegado Anchieta Pontes.

Relembre o caso

Dois gêmeos recém-nascidos foram encontrados em um matagal no município de Curralinhos no início da madrugada desta quarta-feira (07). A suspeita de abandonar os bebês, com aproximadamente 8 meses de gestação, é a própria mãe, que foi encaminhada para o Hospital de Demerval Lobão.

De acordo com o tenente-coronel Raimundo Rodrigues, a Polícia Militar foi acionada por volta de 00h04, através do Conselho Tutelar do município. “Eram dois gêmeos, que foram encontrados em um matagal. Eles foram encaminhados para a UPA de Curralinhos e recolhidos pelo IML. Já a mãe, Hildelene de Sousa Lima, 26 anos, foi conduzida para o Hospital de Demerval Lobão”, destacou o comandante de Policiamento Metropolitano II.

Ela não chegou a ser presa, fato que poderá ocorrer com o avançar das investigações.

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