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Teresina - Piauí

Sérgio Bandeira nega influência de Firmino Filho em ação contra Jeová

“Firmino é do PSDB e eu sou do PSL, então não tem nada haver. Isso é política que os caras querem fazer. Isso sim”, criticou.

Em entrevista ao GP1 nessa quarta-feira (07), o presidente do diretório do PSL no Piauí, Sérgio Bandeira, negou influência do prefeito Firmino Filho (PSDB) na sua decisão de ingressar na 2ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública com um Mandado de Segurança com pedido de liminar, visando anular a eleição da mesa diretora da Câmara Municipal de Teresina ocorrida no dia 16 de novembro de 2017. Sérgio é um homem de confiança de Firmino Filho.

No dia 1º de fevereiro, Sérgio Bandeira ingressou com a ação e desde então tem recebido várias críticas. Dudu chegou a afirmar que o PSL participou da votação democraticamente e que o vereador Luís André (PSL) foi humilhado pelo seu partido porque seu posicionamento não está sendo respeitado. Já Jeová Alencar disse que tinha pena de Sérgio Bandeira, porque ele estaria sendo usado por Firmino.

Ao GP1, ele negou qualquer interferência do prefeito. “Firmino é do PSDB e eu sou do PSL, então não tem nada haver. Isso é política que os caras querem fazer. Isso sim”, criticou.

  • Foto: Facebook/Sérgio BandeiraSérgio Bandeira Sérgio Bandeira

A eleição na Câmara aconteceu no dia 16 de novembro de 2011, mais de um ano antes do previsto, o que desagradou o prefeito Firmino Filho, principalmente porque ele estaria interessado em tirar Jeová Alencar da presidência e colocar outro aliado. A antecipação da votação fez o prefeito abrir uma ofensiva contra o MDB e ele chegou acusar o deputado Themístocles Filho de ter interferido na votação.

O presidente do PSL afirmou que ingressou com a ação porque o seu partido ficou de fora da mesa diretora de 2019-2020. Atualmente o partido possui a primeira vice-presidência, que será ocupada pelo vereador Luís André até o final desse ano.

“A Câmara de Vereadores de Teresina cria leis todos os dias, quer obrigar o povo de Teresina a cumprir essas leis. Então a Câmara tem que fazer o seu dever de casa e cumprir o regimento interno, que é a Lei Orgânica, que eles não cumpriram quando fizeram uma eleição ilegal. Não cumpriram na questão da proporcionalidade e nem com respeito à representação das mulheres na mesa da Casa, é por isso que o PSL se sentiu prejudicado, porque na atual legislatura, temos dois vereadores, um deles é vice-presidente. O pessoal botou na [nova] mesa diretora,partido que tem só um vereador e não botou os do PSL para participar da mesa e foi por esse emotivo que entramos com a ação”, explicou Bandeira.

No dia da eleição, os 17 vereadores presentes votaram pela reeleição de Jeová e 12 vereadores se ausentaram. Sérgio Bandeira disse mesmo Jeová conseguindo a maioria dos votos, o seu partido se sentiu prejudicado pela forma como aconteceu a eleição.

“A Câmara fez uma eleição e os vereadores votaram. Um partido que se sentiu prejudicado ingressou com a ação. O juiz João Gabriel da 2ª Vara é que vai julgar isso. A gente está fazendo a nossa parte. Eu quero que a Câmara cumpra a lei e o espaço do PSL na mesa diretora”, finalizou Sérgio Bandeira.

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