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São Pedro do Piauí - Piauí

Recém-nascidos aguardam oito dias por vaga no Lucídio Portella

Procurado, o setor de serviço social do Hospital Lucídio Portella, informou que instituição já está ciente sobre o caso e já se preparam para receber as duas crianças.

Familiares dos gêmeos nascidos prematuros, Kaleb e Kauã de cinco meses, denunciam o grande período de espera no atendimento às crianças na cidade Oeiras, região sul do Piauí. De acordo com a mãe, Luana dos Santos, os bebês ficaram internados por quatro dias na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. Luana também informou ao GP1 que Kaleb não foi medicado na UPA e a gripe da criança ocasionou uma pneumonia de alto grau.

“Os bebês ficaram quatro dias na UPA. Depois de muita repercussão, eles nos trouxeram aqui para o Hospital Deolindo Couto prometendo ter um pediatra e uma UTI improvisada para eles. Nessa situação, o Kaleb não estava sendo medicado na UPA e eu sempre pedia, pelo amor de Deus, para alguém dar algum remédio para ele, porque ele está gripado e estava piorando sem o antibiótico. Aí depois de muita insistência, eles fizeram um raio x e foi constatado que ele estava com pneumonia em alto grau”, informou.

O estado das crianças é preocupante. O pequeno Kauã possui o quadro mais estável em relação ao irmão, pois foi medicado a tempo e hoje respira com a ajuda de um balão de oxigênio por conta da gripe.

Já a situação de Kaleb inspira maiores cuidados. A mãe das crianças informou que na noite desta quinta-feira (11) o recém-nascido sofreu uma parada cardiorespiratória e no momento está internado em uma UTI improvisada no Hospital Deolindo Couto.

Questionada sobre o posicionamento de alguém da direção do hospital sobre o caso das crianças, Luana informou que uma assistente social disse que as crianças seriam transferidas para Teresina ainda nesta sexta, para o Hospital Lucídio Portella, mas a mãe explicou que essa situação não é nova.

“Eles estavam na UPA desde sexta-feira passada e todos os dias eles diziam que estavam aguardando uma autorização falando que eu iria para Floriano, depois para Picos e diziam até o horário e quando chegava no horário, eles diziam que foi cancelada”, disse a mãe.

A família aguarda pela transferência das crianças para o Hospital Infantil Lucído Portella, em Teresina, há oito dias. Contudo, a translado dos gêmeos dependeria do surgimento de novas vagas na capital.

“O diretor tinha prometido que teria essa vaga hoje de manhã. Eu iria hoje na Defensoria Pública atrás dos meus direitos falar sobre a ordem judicial que foi expedida e não foi cumprida, mas como hoje é feriado aqui em Oeiras, não tem como fazer isso”, completou.

Outro lado

Procurado, o setor de serviço social do Hospital Lucídio Portella, informou que instituição já está ciente sobre o caso e já se preparam para receber as duas crianças.

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