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Teresina - Piauí

Margarete Coelho deseja que PT e PP permaneçam aliados até 2022

A deputada federal esteve presente na audiência na reitoria da UFPI que discutiu sobre o bloqueio orçamentário anunciado pelo Governo Federal.

Na manhã desta sexta-feira (17), a deputada federal, Margarete Coelho (PP), falou sobre o imbróglio envolvendo o retorno de Júlio Arcoverde (PP) para a Assembleia Legislativa do Piauí. O deputado licenciado estava à frente da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer de Teresina e deixou o cargo na última semana.

O ex-secretário revelou que adiou seu retorno à Alepi para não prejudicar a deputada estadual Belê Medeiros (PP). Para isso, Arcoverde necessitaria que Wellington Dias (PT) convocasse um outro parlamentar da Casa para que Júlio retornasse à Assembleia sem prejudicar a cadeira da Progressista recém-empossada.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Deputada Margarete Coelho Deputada Margarete Coelho

Para Margarete, esse é o ‘dia a dia da política’. “Olha, eu acho que isso é o arranjo do começo de governo. O governador Wellington Dias preferiu deixar a formação do governo um pouco mais adiante e isso eu entendo como mesmo do dia a dia da política, é assim mesmo. Realmente, eu não conversei com o deputado Júlio Arcoverde, eu estava em Brasília, cheguei essa noite”, disse.

União estável comprometida

Questionada a respeito de uma possível rachadura na relação entre petistas e progressistas, Margarete apaziguou a situação e ressaltou que as duas legendas estão unidas desde o pleito de 2014. Contudo, a parlamentar citou que o Progressistas já vem anunciando o desejo de candidatura própria desde a corrida eleitoral do mesmo ano.

“São dois partidos que têm trabalhado muito pelo Piauí, a gente está vindo de uma parceria desde 2014, há uma perspectiva de que permaneçamos juntos em 2022, o PP tem dito que quer ter candidato em 2022 e isso já vem sendo dito desde 2014. Então, eu espero que não. Isso é uma questão de acomodações, logo mais cada um estará trabalhando como mesmo afinco que cada um sempre trabalhou no Piauí.”

Embora tenha pedido a parceria dos partidos para a disputa, Margarete ponderou e disse que não pode falar em nome do Partido dos Trabalhadores e espera que ambos estejam unidos para as disputas vindouras.

“Eu não posso falar em nome do PT. Eu digo que nós estamos vindo de uma parceria desde 2014 e que eu espero que a gente permaneça nessa parceria até 2022. Mas eu não posso falar em nome do PT. Eu não posso falar nem em nome do PP, porque tem presidente. Eu sou militante do partido e fala do meu nome pessoal”, explicou ela.

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