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Teresina - Piauí

Bebê de 4 meses morre asfixiado com leite materno em Teresina

Mãe e avó ainda tentaram socorrer o bebê, que já chegou sem vida no Hospital Mariano Castelo Branco.

Um bebê do sexo masculino, de apenas 4 meses, morreu asfixiado nesse domingo (10), na Santa Maria da Codipi, zona norte de Teresina. A suspeita é que o bebê tenha se engasgado com o leite materno enquanto a mãe dormia.

De acordo com o conselheiro Hélio Veloso, 5º Conselho Tutelar de Teresina, a mãe estava amamentando o bebê no final da manhã e acabou adormecendo. A avó materna sentiu falta da filha e de seu neto. Ao se dirigir até o quarto, a avó observou que a criança não apresentava sinais vitais e acordou a filha para levar o bebê ao Hospital Mariano Castelo Branco, na região da Santa Maria da Codipi, já por volta de 14h.

“Nós chegamos no hospital ontem e a mãe já se encontrava muito exaltada, pois quando a criança entrou em óbito a mãe já estava dormindo. A avó materna se encontrava no quintal da casa e quando notou falta dos dois, sentiu necessidade de verificar se eles estavam dormindo. Quando a avó chegou na cama, ela viu que os dois estavam dormindo, mas o menino não estava subindo o tórax. Ela tocou no bebê e viu que ele estava um pouco frio. Então ela chamou a mãe da criança, a mãe acordou, mas a criança já se encontrava sem sinais vitais”, contou o conselheiro.

Na tentativa de salvar a criança, mãe e avó foram até o Hospital Mariano Castelo Branco em uma bicicleta, mas ao chegar na unidade de saúde constatou-se que o bebê já estava sem vida. “Elas foram de bicicleta para o hospital, tentaram uma reanimação, mas sem sucesso. A probabilidade é que a criança já poderia estar em óbito cerca de uma hora antes, por volta de meio-dia”, explicou.

O Conselho Tutelar aguarda agora o laudo de necrópsia para identificar o que provocou a asfixia no bebê. “Nós estamos aguardando o laudo de necrópsia mais apurado, mas a principal causa da morte da criança foi asfixia mecânica, não se sabe se foi pelo peso da mãe sobre a criança ou pelo fato de ela estar tomando o leite materno e a mãe não ter visto o engasgamento”, acrescentou.

O caso será acompanhado pela Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA).

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