Funcionários da Vikstar protestam contra atraso de salários em Teresina

Os trabalhadores da empresa de call center Vikstar, localizada no Distrito Industrial, zona sul de Teresina, paralisaram as atividades na manhã desta segunda-feira (12) reivindicando o pagamento de um mês de salários atrasados. A manifestação iniciou às 7h e não tem previsão para ser encerrada.

O diretor de divulgação do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações no Estado do Piauí (Sinttel-PI), Cochise Silva, afirmou ao GP1 que os funcionários se reuniram espontaneamente após o atraso dos salários referente ao mês de março acionaram o sindicato, que prontamente deu apoio ao movimento. Segundo o diretor, cerca de 400 trabalhadores estão participando do ato.

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“A gente recebeu várias denúncias de não pagamento no prazo legal e o pessoal começou a se movimentar. Nós entramos em contato com o RH da empresa, eles disseram que não tinham previsão de pagamento porque não houve pagamento da contratante (Vivo) e com isso não tinham fluxo de caixa. A partir disso, o sindicato realizou uma assembleia, que foi aprovada por unanimidade para os trabalhadores entrarem em greve. A paralisação é por tempo indeterminado até que a empresa cumpra o dever dela que é pagar o salário em dia”, disse o diretor.

O operador de call center Lucas de Oliveira, que trabalha na empresa há cerca de três meses, comentou que em nenhum momento houve resposta da Vikstar a respeito do pagamento desse mês de salário atrasado.

“A empresa não se posicionou a respeito e não deu resposta concreta aos trabalhadores. A organização iniciou através do sindicato e todos os funcionários trabalharam normalmente até o dia de ontem, mas nesta segunda foi deflagrada a operação. Agora não tem data para terminar enquanto não pagarem os funcionários. O clima dentro da empresa está muito complicado”, frisou.

Outro lado

Em nota, a empresa Vivo, responsável por efetuar o pagamento à Vikstar se posicionou sobre o assunto. Confira a nota.

"A Telefônica informa que efetuou pagamentos à Vikstar com base no contrato de prestação de serviços terceirizados de call center, que foram inclusive antecipados à empresa. A Telefônica tem uma postura consciente e responsável e cumpre à risca os compromissos assumidos com seus fornecedores".