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Teresina - Piauí

Henrique Pires nega convite de Ciro Nogueira e diz que vai seguir no MDB

"Estamos trabalhando o fortalecimento do MDB", disse Henrique Pires.

O deputado estadual Henrique Pires conversou com a imprensa nessa segunda-feira (03) sobre a polêmica acerca de sua permanência no MDB. O assunto veio à tona depois que o parlamentar posou ao lado do principal adversário do governador Wellington Dias (PT-PI) no Piauí, o senador Ciro Nogueira (presidente nacional do Progressistas) que chegou a declarar que pretende contar com Pires em seu grupo político nas eleições de 2022.

Ao comentar a situação, o líder emedebista agradeceu o interesse do dirigente do PP e, apesar de ponderar que mudança de partido é algo considerado por todos os líderes políticos, afirmou que sua intenção é seguir na legenda.

Foto: Lucas Dias/GP1Henrique Pires
Henrique Pires

“É uma alegria o senador Ciro nos querer, valorizando nosso trabalho. Agora, mudança de partido, todos que fazem política é possível. Mas neste momento, estamos trabalhando o fortalecimento do MDB. O presidente Themístocles Filho e o senador Marcelo Castro, vão reunir este grupo forte”, declarou o deputado.

“O natural é ficarmos juntos onde estamos são quase três anos votando com governo, mas é obvio que todos os partidos estão trabalhando a manutenção e ampliação de sua bancada, tanto na Assembleia quanto na Câmara Federal”, reforçou o legislador.

Assim como todo o MDB que esteve reunido nessa segunda-feira, Henrique cobrou uma postura mais célere de Wellington Dias quanto a forma que se dará a formatação das chapas proporcionais das siglas que compõem a base aliada. “Precisamos do comprometimento do governador nesta conversa para nosso fortalecimento. Não acredito que permaneça desta forma”, disse.

Ninguém fica obrigado

O senador Marcelo Castro, presidente do MDB, disse a imprensa ontem que trabalha para manter a legenda unida, contudo, afirmou que “ninguém fica em um partido obrigado”.

Foto: Lucas Dias/GP1Senador Marcelo Castro
Senador Marcelo Castro

“O meu desejo, o meu trabalho, o meu esforço é para que o partido siga unido para que a gente não perca quadros, pelo contrário, para que a gente traga mais pessoas para dentro do partido, e isso é o que eu vou fazer”, afirmou o senador.

“Cada um é dono da sua vida, ninguém fica em um partido obrigado, forçado, nem se entra em um partido obrigado, forçado, até a data que pode mudar de partido, que será março do ano que vem, aí cada um deverá responder por si”, declarou.

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