Fechar
GP1

Teresina - Piauí

Polícia investiga padrasto suspeito de agredir criança em Teresina

Conforme a avó Tânia Maria, a criança confidenciou que era constantemente agredida pelo padrasto.

A Polícia Civil do Piauí está investigando um homem de iniciais D. X. da S, acusado de agredir fisicamente uma criança de 7 anos de idade, no bairro Jockey, na zona leste de Teresina. O caso foi denunciado pela avó ao observar hematomas no corpo de uma das crianças quando ela foi visitá-la no final de semana passado.

Ao GP1, a idosa, Tânia Maria, relatou que se deparou a situação quando recebeu a visita de uma neta no último sábado (28) e assim que foi banhar a menina percebeu hematomas na região genital da criança e, com isso, alertou a situação para o pai biológico, que registrou um Boletim de Ocorrência contra o padrasto de sua filha.

“No sábado, ela deixou as duas crianças para passar o final de semana comigo e quando eu fui banhar a criança de 7 anos, quando ela desceu a roupa e eu olhei as partes dela, estavam horríveis, e eu já fiquei nervosa, já pensei que fosse estupro, mas eu não tive certeza. Eu avisei o pai biológico da criança e ele ficou revoltado. Quando a mãe da menina soube, no caso a minha filha, ela brigou com a criança, dizendo que era mentira. Eu chamei a Polícia Militar, junto com o pai da criança, e após isso fomos à Central de Flagrantes, depois ao IML e em seguida para a Delegacia do Menor e também no Conselho Tutelar, onde o pai da menina registrou o Boletim de Ocorrência”, disse a avó.

Foto: Alef Leão/GP1Tânia Maria
Tânia Maria

Criança relatou agressões

Ainda conforme Tânia Maria, a criança confidenciou que era constantemente agredida pelo padrasto e que não queria mais morar com sua mãe. Segundo a avó, além das crianças, o acusado possui um histórico de agressões contra sua filha, que é mãe dos menores.

“Ela falou para mim que ele (o padrasto) sempre bateu nela, mas nunca deixou marca. Eu perguntei se ele tinha feito outras coisas com ela, mas não sei se ela tem medo, ela abaixou a cabeça e disse que não. A criança se nega a voltar a morar com a mãe e o padrasto, ela prefere morar comigo ou com o pai biológico. Ele já possui um histórico agressivo e o que eu pretendo é que a polícia tome providências o mais rápido possível e bote ele onde ele merece”, acrescentou.

Foto: Alef Leão/GP1Tânia Maria
Tânia Maria

Após o caso ser denunciado, à Polícia Civil, o IV Conselho Tutelar de Teresina, também passou a acompanhar a situação e concedeu ao pai biológico a guarda provisória da vítima e de outro filho, que estava sob os cuidados de sua ex-companheira e do padrasto acusado de agressão.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.