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Teresina - Piauí

DHPP faz buscas em poço por corpo de jovem desaparecido em Teresina

A suspeita é que o corpo seja do jovem Alderlan Ferreira da Silva, que está desaparecido desde o dia 19.

Alef Leão/GP1 1 / 12 Poço desativado onde supostamente está o corpo Poço desativado onde supostamente está o corpo
Alef Leão/GP1 2 / 12 Local onde supostamente o corpo está Local onde supostamente o corpo está
Alef Leão/GP1 3 / 12 Área de mata onde o poço desativado está localizado Área de mata onde o poço desativado está localizado
Alef Leão/GP1 4 / 12 Corpo supostamente estava dentro de um poço Corpo supostamente estava dentro de um poço
Alef Leão/GP1 5 / 12 Equipe do DHPP no local Equipe do DHPP no local
Alef Leão/GP1 6 / 12 Perícia fez isolamento da área Perícia fez isolamento da área
Alef Leão/GP1 7 / 12 DHPP realiza levantamentos sobre o crime DHPP realiza levantamentos sobre o crime
Alef Leão/GP1 8 / 12 DHPP e IML no local do poço DHPP e IML no local do poço
Alef Leão/GP1 9 / 12 Viaturas do DHPP e IML Viaturas do DHPP e IML
Alef Leão/GP1 10 / 12 Carros do IML e DHPP no local Carros do IML e DHPP no local
Alef Leão/GP1 11 / 12 Peritos da Polícia Civil Peritos da Polícia Civil
Alef Leão/GP1 12 / 12 Perito da Polícia Civil e investigadores do DHPP Perito da Polícia Civil e investigadores do DHPP

O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) fez diligências na manhã desta terça-feira (25) em busca do corpo de um jovem identificado como Alderlan Ferreira da Silva que, supostamente, foi assassinado e teve o cadáver ocultado no último dia 19 de outubro na Vila Dagmar Maza, zona sul de Teresina.

Os policiais do DHPP obtiveram informações, que apontavam que o corpo do jovem havia sido jogado em um poço desativado, em um terreno próximo ao aterro sanitário de Teresina, que fica do Parque Jacinta, mesma região onde a vítima desapareceu na madrugada da última quarta-feira (19).

Foto: Reprodução/WhatsAppAlderlan Ferreira da Silva
Alderlan Ferreira da Silva

Um levantamento feito pelos investigadores da Polícia Civil mostrou que o rastreador da motocicleta da vítima acusou que o veículo esteve no mesmo local onde, supostamente, o corpo havia sido desovado. Um dia depois, na quinta-feira (20), a motocicleta foi localizada no Parque Rodoviário, com vestígios de sangue e na sexta-feira (21) novas informações surgiram, dando conta que o corpo teria sido desovado em um terreno próximo ao lixão.

Por volta de 9h da manhã desta terça-feira, os policiais isolaram a área do poço, até a chegada dos peritos. Uma guarnição do Corpo de Bombeiros utilizou ferramentas que foram colocadas dentro do poço, no entanto, não foi localizado nenhum vestígio aparente da presença de corpo na estrutura desativada.

Em entrevista ao GP1, o sargento Cantuário explicou o procedimento adotado na ocorrência. “Nós fomos chamados e a suspeita era de uma pessoa que foi jogada foi jogada nesse poço. O nosso trabalho aqui foi verificar, tinha muito entulho, dificultando a visualização, mas a gente conseguiu retirar [o entulho] e não conseguiu visualizar nada. Não há mau cheiro, não há indícios [de corpo]”, explicou o sargento.

Investigações

O delegado plantonista do DHPP, Divanilson Sena, pontuou que com os recursos utilizados para tentar localizar o corpo não foi possível identificar a existência de um cadáver naquele local. No entanto, o delegado não descartou a possibilidade de os policiais do DHPP retornarem ao mesmo ponto, pois há suspeita de que o corpo esteja a cerca de 30 metro de profundidade, embaixo de material pedregoso.

“O Corpo de Bombeiros fez uma verificação preliminar no local para saber se realmente tinha um corpo. Esse poço ficou bem alterado e foram utilizados os métodos disponíveis, mas não foi encontrado nenhum indício de um corpo. Não está descartado a gente retornar ao local e verificar novamente. A equipe da zona sul veio verificar se realmente tinha esse encontro de cadáver. Como eu disse, não foi encontrado nenhum indício por parte do pessoal do Corpo de Bombeiros, mas a gente vai aguardar o desenrolar desse fato com a investigação da equipe sul”, destacou o delegado Divanilson.

Entenda o caso

Alderlan Ferreira da Silva, de 27 anos, está desaparecido desde a madrugada da última quarta-feira (19), após se envolver em uma briga, e sua família está desesperada atrás de notícias sobre o paradeiro do jovem. Segundo a mãe, Elisângela, Alderlan foi visto pela última vez em um bar localizado na Vila Dagmar Maza, após se envolver em uma briga com um grupo de pessoas.

“Ele foi para uma seresta em um bar na Vila Dagmar Maza, próximo do lixão, e lá conheceu uma moça. Ele ficou com essa moça e teve uma briga com outra mulher, que também queria ficar com ele. Um amigo dele viu e trouxe ele até aqui próximo ao Promorar, mas uma delas ligou e pediu para ele voltar. Quando ele voltou, esse amigo relatou que ele se envolveu em uma briga com um grupo de pessoas e ouviu uns tiros. Desde então estou nessa angústia, pedindo ajuda”, relatou Elisângela, desesperada.

A mãe de Alderlan Ferreira da Silva afirmou ainda que acredita que o filho já esteja morto, mas que quer apenas encontrar o corpo do jovem para que ele tenha um sepultamento digno.

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