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Teresina - Piauí

Travesti foi espancada pelo companheiro dias antes de ser morta, diz DHPP

A cabeleireira Carla foi morta com golpes de picareta no sábado (05), no Residencial Eduardo Costa.

O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) está investigando a morte da cabeleireira Carla com golpes de picareta no último sábado (05), no Residencial Eduardo Costa, zona sul de Teresina. O principal suspeito, companheiro da vítima identificado como Roberto, está foragido e o DHPP vem realizando diligências com objetivo de prendê-lo.

O diretor do DHPP, delegado Barêtta, contou que vizinhos relataram que o casal vivia brigando constantemente e que Roberto chegou a espancar Carla no meio da rua. “Os vizinhos deram conta de que na noite anterior teve uma discussão entre a vítima e o companheiro dela, um senhor conhecido como Roberto, e que ele vivia brigando com a vítima, tendo, inclusive, espancado ela no meio da rua há alguns dias”, afirmou.

Foto: Lucas Dias/GP1Corpo de Carla foi removido pelo IML
Corpo de Carla foi removido pelo IML

“Os vizinhos ouviram barulho, xingamentos durante a noite e pela manhã eles foram até lá e a porta estava fechada, eles chamaram e ela não respondeu, ligaram e também não respondeu. Então, um dos vizinhos resolveu entrar e verificar pela janela e viu um ventilador ligado e a vítima deitada, com sangue, e resolveram chamar a polícia”, declarou o delegado Barêtta.

Foto: Lucas Dias/GP1Delegado Barêtta
Delegado Barêtta

Ainda segundo o delegado Barêtta, quando a polícia chegou e arrombou a porta, a vítima estava enrolada no lençol em cima da cama. “O certo é que essa pessoa foi morta, segundo consta, a golpes de picareta. Foi, inclusive, localizado o instrumento com resto de sangue e cabelo”, pontuou Barêtta.

“O suspeito conhecido como Roberto mantinha um relacionamento amoroso com a vítima e está em um local ainda não conhecido, mas agora com a investigação nós vamos localizá-lo e vamos verificar se os indícios levam a ele e então tomar as providências para que ele possa responder por esse crime”, concluiu o delegado Barêtta.

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