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Teresina - Piauí

Polícia Civil prende membro de organização criminosa em Teresina

Rogério Pimenta faz parte de uma organização criminosa especializada em furto de contas bancárias.

A Polícia Civil do Piauí, por meio da Gerência de Polícia Especializada, prendeu nas primeiras horas desta quarta-feira (13), o membro de uma organização criminosa especializada em furto de contas bancárias. Ele foi identificado como Rogério Pimenta e a prisão foi realizada no bairro Alto da Ressureição, zona sudeste de Teresina. A ação policial foi coordenada pelo delegado Matheus Zanatta, gerente de Polícia Especializada.

Rogério Pimenta é natural de Brasília, mas estava morando em Teresina junto com a esposa. O paradeiro dele foi descoberto após investigação realizada pela Polícia Civil do Piauí em parceria com a Polícia Civil do Distrito Federal.

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A investigação teve início em 2019, quando a Polícia Civil do Distrito Federal efetuou a prisão de indivíduos que realizavam saques, transferências e conversão de moeda nacional em dólar em uma agência bancária. Descobriu-se que essas pessoas eram a base da pirâmide da organização, que emprestavam suas contas para serem beneficiadas com o dinheiro do furto. Em um segundo patamar, havia os recrutadores de conta bancária e, acima deles, os gerentes de operações.

O dinheiro dos furtos era transferido para contas dos beneficiários. Assim que os valores ingressavam nessas contas, os gerentes de operações transportavam os beneficiários até caixas eletrônicos e lá determinavam quais operações bancárias seriam realizadas. Por vezes, esses gerentes possuíam máquinas de cartões de crédito fantasmas para realizar compras simuladas nos cartões desses beneficiários.

Atuação

Um hacker dispara mensagens de texto de celular contendo links que, quando clicados, instalam um malware no aparelho da vítima. Confirmada a infecção, integrantes da organização criminosa realizam contato telefônico se passando por funcionários da instituição bancária a fim de que a vítima forneça autorizações e credenciais de segurança adicionais para a realização das transferências. O dinheiro é destinado de forma pulverizada para diversas outras contas de pessoas que as cedem para a organização.

Parte dos autores já foi condenada por organização criminosa, furto qualificado pela fraude, concurso de agentes e lavagem de dinheiro.

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