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Parnaguá - Piauí

Prefeito Alemão é acusado de tentar tirar direitos dos professores

De acordo com o sindicato, o prefeito apresentou projeto de lei que cria novo plano de carreira.

O GP1 recebeu, nesta sexta-feira (01), denúncia do presidente do Sindicato dos Profissionais de Educação do Extremo Sul do Piauí (SIMPESPI), José Adalto, contra o prefeito de Parnaguá, Jondson Castro Fé, mais conhecido como Alemão.

A denúncia é relacionada a um projeto de lei da Prefeitura de Parnaguá e que foi enviado à Câmara Municipal que dispõe sobre novo plano de Carreira dos Profissionais da Educação Básica do município.

Foto: Lucas Dias/GP1Prefeito de Parnaguá, Alemão
Prefeito de Parnaguá, Alemão

De acordo com o presidente do sindicato, esse projeto retira todas as garantias e direitos conquistados pelos profissionais nos últimos 12 anos. “O município já tem um plano de carreira em vigor, que foi aprovado em 2010, onde contempla todos os direitos dos profissionais da Educação, desde vigia de escola até o diretor e o prefeito, juntamente como secretário da Educação, por não quererem cumprir o piso, enviaram projeto de lei para a Câmara essa semana revogando o plano de carreira atual e, nesse plano, ele tira muitas vantagens importantes do servidor, acaba com a carreira do servidor, que passa a não ter mais carreira no município, isso tem contrariado a categoria", afirmou José Adalto.

Os professores estão em greve há pouco mais de um mês. Eles estão reinvindicando o pagamento do piso nacional da Educação. "Nós estamos em greve em Parnaguá, porque o gestor insiste em não cumprir o piso nacional da Educação de 33,24%. Na última terça, nós realizamos uma assembleia, onde ficou bem claro, o setor jurídico do sindicato colocou todas as questões jurídicas da categoria e hoje nós estamos nas mãos dos vereadores, se eles aprovarem esse projeto de lei a Educação de Parnaguá estará congelando os salários de muitos profissionais e prejudicando toda uma categoria, ou seja, todas as conquistas da classe de trabalhadores da educação até hoje irão cair por terra, caso essa lei seja aprovada ", desabafou José Adalto.

"Hoje o servidor de Parnaguá tem uma regência de 30%, que nesse plano será retirado, ele tem a graduação, especialização, com valores determinados, por exemplo, ele tem um percentual de 30% para graduação e nesse novo plano ele está incluindo tudo, ou seja, em vez dele pagar o que a lei federal determina, que é o piso nacional e as vantagens, em vez dele pagar como vencimento, ele quer pagar como remuneração, contrariando a lei federal", explicou o sindicalista.

"Nós estamos torcendo para que esse projeto não passe porque será o fim da Educação de Parnaguá. Estamos terminando o semestre, nunca veio esse reajuste, o gestor não tem proposta nenhuma para a categoria. Estamos de greve, o prefeito está zerando o contracheque do servidor e o aluno está sendo prejudicado", pontuou José Adalto.

Na sessão dessa quinta-feira (30), o projeto foi distribuído para as comissões da Câmara Municipal de Parnaguá.

Outro lado

Procurado, o prefeito Alemão não foi localizado pelo GP1.

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