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Teresina - Piauí

Jovens foram mortos por criminosos encapuzados no Jacinta Andrade, diz DHPP

Fernando Rodrigues da Silva, 21 anos, e Daniel Nunes Oliveira, 29 anos, foram mortos com vários tiros.

O delegado Danúbio Dias, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), disse em entrevista ao GP1 na manhã desta segunda-feira (04), que Fernando Rodrigues da Silva, 21 anos, e Daniel Nunes Oliveira, 29 anos, foram executados por cinco criminosos encapuzados na noite desse domingo (03), no conjunto Jacinta Andrade, zona norte de Teresina.

De acordo com o delegado, testemunhas relataram que cinco indivíduos encapuzados, armados e com coletes à prova de balas arrombaram o portão da residência em que as vítimas estavam com as companheiras.

Foto: Lucas Dias/GP1Danúbio Dias
Danúbio Dias

“O crime ocorreu no conjunto Jacinto Andrade, por volta das 23h. No imóvel estavam quatro pessoas, as duas vítimas fatais e duas mulheres, sendo que uma dessas mulheres é a proprietária do imóvel e a outra é a filha da proprietária. A proprietária do imóvel convivia com uma dessas vitimas e a outra com a outra vítima. As testemunhas disseram que eles estavam no interior do imóvel, quando foram surpreendidos com a porta sendo arrombada por pelo menos cinco indivíduos encapuzados, armados e com colete. Eles procuraram as duas vítimas fatais e começaram a atirar nelas”, relatou o delegado Danúbio Dias.

Conforme o DHPP, os dois jovens foram executados com sete e cinco disparos de arma de fogo cada. As mulheres que estavam no interior do imóvel também ficaram feridas.

“Foram diversos disparos, as duas vítimas foram atingidas em várias partes do corpo, uma delas com sete disparos e outra com cinco. A proprietária do imóvel tentou se abrigar dentro do quarto com a filha grávida. A filha ainda chegou a ser lesionada na cabeça por uma coronhada e a proprietária do imóvel foi atingida com dois disparos, na região do abdômen e do ombro”, completou o delegado do DHPP.

Motivação

O delegado Danúbio Dias disse ainda que a proprietária do imóvel não revelou uma possível motivação. Uma das vítimas utilizava tornozeleira eletrônica. “Ela alega que os executores não disseram porque estavam ali. Só chegaram e executaram as duas vítimas. As investigações ainda estão no início e é muito cedo para confirmar ou descartar qualquer hipótese. Tudo será apurado”, garantiu o delegado Danúbio Dias.

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