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Teresina - Piauí

Furto e roubo de celulares caiu 35% em Teresina, diz Matheus Zanatta

Os dados obtidos pela Secretaria de Segurança foram comparados ao mesmo período do ano passado.

Um levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública do Piauí aponta que o número de furto e roubo de aparelhos celulares, em Teresina, reduziu 35% durante o mês de outubro deste ano, quando comparado ao mesmo período no ano passado.

Os dados foram divulgados no mesmo dia em que a Secretaria de Segurança deflagrou a 6ª fase da Operação Interditados no Shopping da Cidade e prendeu duas pessoas acusadas de receptação qualificada e, ainda, fechou duas lojas no local.

Foto: Lucas Dias/GP1Matheus Zanatta
Matheus Zanatta

De acordo com o Superintendente de Operações Integradas, delegado Matheus Zanatta, os números alcançados no último mês refletem o avanço das investigações que têm sido intensificadas, com o objetivo de reduzir esse tipo de crime na Capital. “Hoje nós estamos com redução de 35% no número de roubo e furto de celulares em Teresina, em comparação ao mês de outubro do ano passado. E quem ganha com isso é a população, com esse trabalho de enfrentamento ao roubo e furtos celulares, que nós estamos trabalhando em três vertentes. A primeira delas é a Operação Interditados, que retira esse produto de comercialização, segundo as intimações das pessoas que estão com esses aparelhos sem nota fiscal e, por último, as blitzen realizadas pelo Fernando Aragão em toda a Capital”, explicou o delegado.

Zanatta ressaltou que os trabalhos de investigações ficaram cada vez mais robustos e passaram a integrar também outras forças na execução da fase ostensiva das operações, como é o caso da Receita Federal, que tem auxiliado as operações, principalmente, no Shopping da Cidade, onde várias lojas de venda e manutenção de aparelhos celulares tiveram suas atividades suspensas, temporariamente.

“A Operação Interditados tem como foco as lojas físicas, mas também o consumidor final, a pessoa que está na posse de aparelhos com restrição. Essas pessoas que tão vindo para a Secretaria de Segurança, por intimação, e estão sendo autuadas por crime de receptação, não apresentam nota fiscal desses aparelhos. Nessas intimações, nós verificamos que a grande maioria dessas pessoas compraram o celular na Praça da Bandeira. Elas sabiam que não havia a comprovação fiscal, mas assumiam o risco. É que como eu sempre falo: você compra um apartamento sem estrutura pública? Não, não compra. Se você comprar um carro sem CRLV você tem que pagar no mesmo crime, que é a receptação. Compensa? Não compensa. O que muda é que porque muitas pessoas achavam que a receptação não gerava prisão, mas estamos vendo na prática que sim e as lojas estão tendo suas atividades suspensas”, finalizou Matheus Zanatta.

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