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Teresina - Piauí

Inaugurado há dois meses, Viaduto do Mercado do Peixe já apresenta rachaduras

DNIT afirmou que vai realizar a impermeabilização do local, a fim de evitar que o aterro ceda.

Alef Leão/GP1 1 / 9 A fenda está localizada na fenda do viaduto A fenda está localizada na fenda do viaduto
Alef Leão/GP1 2 / 9 O tráfego segue normal, mas ainda não há localização no local O tráfego segue normal, mas ainda não há localização no local
Alef Leão/GP1 3 / 9 O DNIT realizará a impermeabilização do local O DNIT realizará a impermeabilização do local
Alef Leão/GP1 4 / 9 A fenda atravessa toda a largura da alça do viaduto A fenda atravessa toda a largura da alça do viaduto
Alef Leão/GP1 5 / 9 Segundo o DNIT, não há risco de desabamento Segundo o DNIT, não há risco de desabamento
Alef Leão/GP1 6 / 9 Até o momento, não há sinalização no local Até o momento, não há sinalização no local
Alef Leão/GP1 7 / 9 A obra foi entregue há menos de três meses pelo Governo Federal A obra foi entregue há menos de três meses pelo Governo Federal
Alef Leão/GP1 8 / 9 A rachadura chega até à base do viaduto A rachadura chega até à base do viaduto
Alef Leão/GP1 9 / 9 Rachadura no viaduto do Mercado do Peixe Rachadura no viaduto do Mercado do Peixe

O Viaduto do Mercado do Peixe, inaugurado há menos de três meses, foi projetado com intuito de resolver a questão do congestionamento na BR 343, no trecho que cruza a Avenida dos Expedicionários, onde circulam, aproximadamente, 33 mil veículos por dia. Entregue oficialmente no dia 01 de setembro, a obra já começa a apresentar problemas: uma rachadura na estrutura foi registrada em um vídeo por um ciclista nesse final de semana, e ganhou repercussão nas redes sociais, colocando em dúvida a qualidade da obra executada pelo Governo Federal.

O GP1 foi até o local, nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (20), e constatou uma fenda entre a alça e o viaduto, com um espaçamento de cerca de 7 cm. Apesar dessa situação, o tráfego de veículos segue normal e, por enquanto, não há sinalização no local.

Com orçamento de R$ 28 milhões, a construção do viaduto do Mercado do Peixe teve início em 2019, no Governo Bolsonaro, e foi realizada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Após uma pausa, sendo retomada no final de março de 2022, a obra foi oficialmente entregue em setembro de 2023. Este episódio levanta questionamentos relevantes sobre a durabilidade e segurança das estruturas viárias recentemente implementadas na cidade.

O que diz o DNIT

Em entrevista ao GP1, nesta segunda-feira (20), o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Ribamar Bastos, afirmou que a estrutura do elevado não possuiu qualquer avaria e que o problema trata-se de um afastamento na alça do viaduto.

Ele pontuou que o DNIT vai realizar a impermeabilização do local, a fim de evitar que o aterro ceda, causando prejuízo na pista.

“Ali é um muro lateral que sustenta o material que dá acesso ao viaduto. Não há risco nenhum de desabamento, é tanto que não vamos interditar, vamos fazer a impermeabilização dessa parte, que já estava sendo monitorada e, nesse momento, está estabilizada”, explicou o superintendente.

Confira abaixo a nota do DNIT na íntegra

A Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT/PI esclarece aos usuários e à população em geral sobre um vídeo que circula nas redes sociais, abordando um eventual problema na estrutura do Viaduto do Mercado do Peixe, na zona urbana de Teresina, BR-343/PI. Informamos o seguinte:

1) A estrutura em concreto armado e protendido do citado viaduto encontra-se totalmente preservada.

2) Ocorreu um afastamento na parte superior do muro lateral que dá sustentação ao aterro de acesso ao viaduto, lado do Terminal de Petróleo, situação que já vinha sendo monitorada pelo DNIT.

3) Compreendemos as preocupações quanto à segurança e qualidade da obra, mas queremos assegurar que não existe nenhum risco de colapso do citado muro, não havendo portanto a necessidade de interdição ao tráfego.

4) O DNIT está tomando as providências necessárias para impermeabilizar as trincas, evitando a infiltração de águas pluviais e o consequente carreamento de material de aterro no acesso.

Por fim, pedimos a colaboração de todos para evitar especulações que possam gerar alarme desnecessário. A segurança da comunidade e a qualidade de nossas obras são prioridades inabaláveis para o DNIT/PI, e estamos comprometidos em tomar todas as medidas necessárias para garantir a integridade e a excelência deste projeto.

Teresina - PI, 20 de novembro de 2023

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