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Teresina - Piauí

"Estamos sendo escravizados em Teresina", afirma presidente do Sintetro

Motoristas e cobradores de ônibus continuam em greve mesmo depois de determinação do TRT.

Alef Leão/GP1 1 / 7 Manifestantes protestando na Avenida Marechal Castelo Branco Manifestantes protestando na Avenida Marechal Castelo Branco
Alef Leão/GP1 2 / 7 Motoristas e cobradores realizam protesto e interditam Avenida Marechal Castelo Branco Motoristas e cobradores realizam protesto e interditam Avenida Marechal Castelo Branco
Alef Leão/GP1 3 / 7 Polícia militar acompanhou a manifestação Polícia militar acompanhou a manifestação
Alef Leão/GP1 4 / 7 Manifestantes interditaram a Avenida Marechal Castelo Branco Manifestantes interditaram a Avenida Marechal Castelo Branco
Alef Leão/GP1 5 / 7 Carroceiros também participaram da manifestação Carroceiros também participaram da manifestação
Alef Leão/GP1 6 / 7 Antônio Cardoso, presidente do Sintetro Antônio Cardoso, presidente do Sintetro
Alef Leão/GP1 7 / 7 Capitão Paulo Roberto Capitão Paulo Roberto

Motoristas e cobradores de ônibus se reuniram durante protesto na frente da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) na manhã desta quarta-feira (15). Por conta da manifestação, o trânsito no sentido norte/sul da Avenida Marechal Castelo Branco está bloqueado. A manifestação encerrará com uma passeata até a Prefeitura de Teresina.

Em decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) divulgada nessa terça-feira (14), o desembargador Téssio da Silva Torres determinou que 100% da frota de ônibus deve circular nos horários de pico e 80% nos demais horários em Teresina. Em entrevista ao GP1, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado (Sintetro), Antônio Cardoso, afirma não ter recebido nenhuma notificação sobre o assunto, e questionou a imparcialidade do desembargador.

“Primeiro, o desembargador tem que saber o percentual de 100%. De que? Não somos nós que fazemos as escalas, a escala é feita pela Strans, que determina que o Setut coloque 250 ônibus para rodar, que eles nunca colocaram. Então quem tá descumprindo é o próprio SETUT. Eu quero saber se o desembargador trabalha sem receber. Nós estamos sendo escravizados em Teresina, então tem que ser imparcial”, afirmou o presidente do Sindicato.

Por conta disso, os ônibus de Teresina amanheceram parados dentro das garagens, que resultou em paradas lotadas e trabalhadores que esperaram horas por um transporte alternativo.

Policiamento na região

A Polícia Militar foi acionada para realizar o policiamento do local durante o protesto. O Capitão Paulo Roberto, do 1° Batalhão da Polícia Militar do Piauí afirmou que a equipe de Gerenciamento de Crises foi convocada para conversar com os manifestantes.

“Até o presente momento está pacífico, e a Polícia Militar veio para não haver depredação, e fazer um policiamento da melhor forma possível. Até o presente momento viemos aqui para verificar a situação, fizemos contato com o Gerenciamento de Crise, eles estão vindo e vão conversar com os líderes”, relatou.

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