Crise na Saúde: pacientes do HUT ficam sem soro e SAMU tem frota reduzida

A situação da saúde pública em Teresina tem sido alvo de diversas críticas nos últimos anos. Nesta segunda-feira (08), o GP1 recebeu denúncias sobre a falta de insumos no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e o número reduzido de ambulâncias do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), geridos pela Fundação Municipal de Saúde (FMS).

De acordo com as informações obtidas pelo GP1, a frota de ambulâncias do SAMU está sofrendo com a falta de manutenção adequada. Cerca de 50% dos veículos estão quebrados e apenas 4 unidades de suporte básico estão funcionando, gerando uma grande demanda e demora no atendimento, colocando em risco a vida dos pacientes que precisam de atendimento urgente.

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Além disso, há reclamações sobre a falta de insumos no HUT, em especial o soro glicosado, utilizado para tratar a baixa de açúcar no sangue ou perda de água, sem perda de eletrólito. Essa falta pode comprometer o atendimento aos pacientes, principalmente em casos de desidratação e outros problemas que demandam a reposição de líquidos.

Outro lado

Em nota, a FMS informou que o fornecimento de insumos está sendo regularizado e que houve uma reunião com os fornecedores na semana passada. Já sobre as ambulâncias, a fundação disse que a manutenção é feita diariamente, de acordo com a necessidade, já que os veículos rodam bastante.

Confira abaixo as notas na íntegra:

Insumos

A Fundação Municipal de Saúde esclarece que já está sendo regularizado o fornecimento de insumos para o Hospital de Urgência de Teresina. A FMS esteve reunida com os fornecedores, na semana passada, e os insumos já estão sendo entregues de acordo com a disponibilidade em estoque.

Ambulâncias

A frota do SAMU tem ambulâncias de suporte básico, suporte avançado e motolâncias, totalizando onze veículos, em circulação 24 horas. Além dessas ambulâncias o SAMU tem também carros de reserva. A manutenção é feita diariamente de acordo com a necessidade já que os veículos rodam bastante. O critério de atendimento é o risco de vida do paciente que é avaliado pela equipe que fica na regulação bem como qual o transporte mais adequado para fazer o transporte.