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Teresina - Piauí

“Base tem que abraçar a gestão”, diz Antônio José Lira

Vereador defendeu a manutenção do veto parcial ao projeto que dispõe sobre o plano de cargos e salários.

O vereador Antônio José Lira (Republicanos) concedeu entrevista à imprensa na manhã desta quinta-feira (03), e defendeu a manutenção do veto parcial da Prefeitura de Teresina ao Projeto de Lei Complementar que dispõe sobre o plano de cargos e salários de diversas categorias de servidores públicos municipais. Para o líder da prefeitura na Câmara Municipal, os vereadores da base aliada têm por obrigação votar com o prefeito Dr. Pessoa (Republicanos).

O projeto encaminhado à Câmara Municipal tratava apenas das categorias de analistas de gestão pública, analistas de orçamento e finanças públicas, administradores e administradores hospitalares, no entanto, no dia da votação os vereadores adicionaram as categorias de educadores físicos, psicólogos e tecnólogos em radiologia, o que foi vetado pelo prefeito.

Foto: Alef Leão/GP1Antônio José Lira
Antônio José Lira

Segundo Antônio José Lira, o veto se deu exclusivamente por falta de orçamento, contudo, a prefeitura estaria disposta a dialogar com as categorias que não foram contempladas.

“Com relação ao veto parcial que vai chegar, o nosso entendimento é: não é porque o executivo quis barrar, é porque é inconstitucional. Não pode uma emenda gerar despesas para o município, por isso o Palácio vetou, mas vai continuar nas negociações com as categorias. Estive com o secretário de governo, Michel Saldanha, estamos procurando avançar, agora, é uma questão de orçamento”, declarou o vereador.

“Base tem que abraçar a gestão”

O líder do prefeito na Câmara deu um recado aos vereadores que integram a base aliada. “Temos uma base, uma base tem que abraçar a gestão. Quando chega um projeto aqui, não é um projeto que tem intenção de prejudicar alguém, é para dar o bom funcionamento da gestão. Se nós já resolvemos os problemas que estavam ao nosso alcance e fizemos algum veto, é porque não tem orçamento, então que base é essa que participa, e na hora que o Palácio precisa, dá as costas? Com uma base dessas, não precisamos de oposição”, disparou Antônio José Lira.

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