Advogado que agrediu jornalista do GP1 é investigado por desacato a policial

O presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas da OAB do Piauí, advogado Francisco Albelar Pinheiro Prado, que agrediu o jornalista do Portal GP1 Brunno Suênio, na manhã desta quarta-feira (21), já é alvo de investigação pelo crime de desacato e vias de fato contra um policial civil.

Conforme o inquérito, no dia 02 de dezembro de 2021, por volta das 23h, o policial civil Francisco Gomes de Sousa se encontrava de plantão na Central de Flagrantes de Teresina, quando policiais militares chegaram conduzindo um preso.

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Foto: Reprodução/Facebook

Francisco Albelar Pinheiro Prado

Logo em seguida à chegada do preso, o advogado Abelar Pinheiro na companhia de outros advogados compareceram à Central de Flagrantes e iniciaram um tumulto. De forma que, com o desenrolar da situação, os advogados desacataram o agente da Polícia Civil Francisco Gomes no exercício da sua função, além de agredi-lo, fisicamente, com empurrões, tapas e até mesmo a aplicação de uma “gravata”. O policial ainda teve os óculos quebrados.

Dilação de prazo

No dia 16 de fevereiro deste ano, o juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos de Teresina, deu 30 dias para que a polícia realize as diligências solicitadas pelo Ministério Público do Estado.

Agressão ao jornalista do GP1

O jornalista Brunno Suênio foi agredido na manhã desta quarta-feira (21) pelo advogado Francisco Albelar Pinheiro Prado, presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas da OAB Piauí, em frente ao 12º Distrito Policial de Teresina.

A agressão aconteceu quando o jornalista do Portal GP1 fazia a cobertura da prisão da advogada Jordana de Sousa Torres, presidente da Comissão de Direito Digital da OAB-PI, no âmbito da Operação Quebrando a Banca, da Polícia Civil do Maranhão, acusada de vazar informações sigilosas.

O advogado partiu para cima do jornalista que estava tentando falar com a advogada Jordana Torres. Nas imagens, Francisco Albelar avança no repórter com objetivo de derrubar o celular e assim, evitar imagens de Jordana. Com as mãos, o advogado empurra o jornalista, que estava fazendo apenas o seu trabalho, e ainda bate na mão do jornalista.