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Teresina - Piauí

Quadrilha sequestra gerente de posto de combustíveis em Teresina

Criminosos fizeram a família da gerente refém, enquanto outra parte do bando roubava o cofre do posto.

Criminosos armados sequestraram a gerente de um posto de combustíveis na manhã desta terça-feira (12), na zona sudeste Teresina, quando ela saía de casa para trabalhar. Os bandidos invadiram a residência da vítima e fizeram os familiares da gerente reféns.

Segundo informações do delegado Laércio Evangelista, do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), os bandidos renderam a gerente por volta das 7h na porta da casa da vítima, situada no bairro Dirceu.

Foto: Brunno Suênio/GP1Delegado Laércio Evangelista
Delegado Laércio Evangelista

“Alguns indivíduos teriam abordado a gerente no momento em que ela saía da sua residência, próximo à Avenida das Hortas, no Dirceu, e teriam feito refém o esposo e o filho dela, menor de idade”, informou o delegado.

Ainda conforme o delegado, quatro bandidos participaram da ação criminosa. Dois deles ficaram na residência, mantendo a família em cárcere privado, enquanto os outros dois sequestraram a gerente, no carro dela, e a levaram até o posto de combustíveis, situado na Avenida Presidente Kennedy, zona leste de Teresina. Lá, os criminosos a obrigaram a abrir o cofre e subtraíram todo o dinheiro disponível.

“Parte do grupo teria ficado na residência dela, mantendo em cárcere os seus familiares, e dois indivíduos se deslocaram com ela até o posto, o Posto Garra, localizado na Avenida Kennedy, e obrigaram ela a abrir o cofre e retirar, subtrair a quantia que havia. Somente após subtraírem o valor em dinheiro, eles fizeram a ligação para que os outros indivíduos libertassem os seus familiares da vítima”, completou o delegado.

Os sequestradores fugiram no carro da gerente, um Chevrolet Classic de placa PIP-4581, deixando a vítima para trás. Equipes do DRACO e da Polícia Militar do Piauí realizam diligências a fim de localizar e prender os bandidos.

Modalidade “sapatinho”

O crime em questão se trata de um sequestro na modalidade “sapatinho”, quando bandidos sequestram funcionários de instituições financeiras ou outros estabelecimentos, a fim de roubar o dinheiro dos cofres.

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