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Teresina - Piauí

Acusado de matar namorada com tiro no rosto em Teresina vai para o banco dos réus

A decisão, do dia 12 de agosto, acolheu parcialmente a representação feita pelo Ministério Público.

O juiz Ronaldo Paiva Nunes Marreiros, da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina, recebeu denúncia contra Dilberto Vieira da Silva Filho, acusado de assassinar a namorada, Maria Luiza da Silva Oliveira, de 19 anos, com um tiro no rosto. A decisão, do dia 12 de agosto, acolheu parcialmente a representação feita pelo Núcleo Policial Investigativo de Feminicídio e Ministério Público do Piauí.

Com isso, Dilberto Vieira virou réu por homicídio duplamente qualificado (cometido por meio de emboscada e feminicídio), em contexto de violência doméstica e familiar. Além disso, ele também vai responder pelos crimes de tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo e fraude processual.

Foto: ReproduçãoDilberto Vieira da Silva Filho
Dilberto Vieira da Silva Filho

A denúncia foi acolhida de forma parcial, visto que o magistrado rejeitou a denúncia referente ao art. 121, §2º, I do Código Penal, que inclui a qualificadora de motivo torpe. “Não consta na denúncia qualquer descrição fática a respeito do motivo torpe, a respeito de como teria ocorrido a violência física, psicológica e moral, motivo pelo qual, nesse aspecto, verifica-se a inépcia”, pronunciou o juiz da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri de Teresina.

Por fim, foi determinada a intimação do réu para apresentar defesa preliminar no prazo de dez dias. Em seguida, será feito o agendamento da audiência de instrução e julgamento do acusado.

Entenda o caso

Maria Luiza da Silva Oliveira, de 19 anos, foi encontrada morta após ter sido atingida por um disparo de arma de fogo. O crime aconteceu no dia 15 de julho no bairro Matinha, zona norte de Teresina. O principal suspeito do crime é o companheiro da jovem, Dilberto Vieira da Silva Filho.

A vítima chegou a ser socorrida e encaminha ao Hospital Dr. Ozéas Sampaio, porém já estava morta quando chegou na unidade de saúde.

Acusado disse que disparo foi acidental

Após dois dias foragido, o acusado foi localizado e preso. Ele se apresentou à Polícia Civil e alegou que o tiro que atingiu o rosto e matou Maria Luiza foi acidental.

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