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Teresina - Piauí

Mulher de 31 anos está desaparecida há uma semana em Teresina

A filha de Jeciane relatou que ouviu barulhos de tiros logo após a mãe desaparecer, na zona norte.

Uma mulher identificada como Jeciane Francisca Moraes Paiva, 31 anos, desapareceu no último dia 23 – há uma semana – em Teresina, e sua família está fazendo um apelo às autoridades para obter alguma resposta. O caso está sob investigação na Delegacia de Desaparecidos do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

O GP1 entrevistou, na manhã desta segunda-feira (30), a mãe de Jeciane Paiva, a dona Maria de Jesus. Ela informou que Jeciane morava na Santa Maria da Codipi, zona norte da capital, e foi vista pela última vez pela filha de 10 anos, com quem morava.

Foto: ReproduçãoJeciane Francisca Moraes Paiva
Jeciane Francisca Moraes Paiva

“Ela mantinha contato comigo sempre, só que ultimamente ela estava dando pouca notícia, e quando foi na segunda-feira, dia 23, a menina me ligou: ‘vó, minha mãe está desaparecida’. Eu tomei um choque”, disse a mãe.

Ainda segundo Maria de Jesus, Jeciane desapareceu por volta das 11h quando chegava em casa com a filha. A criança disse que entrou na residência e a mãe disse que ia na casa da vizinha e não voltou mais. Nesse meio tempo, a filha relatou que ouviu disparos de arma de fogo.

Diante dos relatos, a mãe de Jeciane suspeita que ela possa ter sido sequestrada. “Em torno de onze horas ela ouviu tiros, outras pessoas de perto ouviram barulho de um carro. Só que lá no local dos tiros não teve sangue nenhum. Então a gente acha que ela foi levada com vida e os tiros foram para intimidar”, completou.

Companheiro foi assassinado

A mãe de Jeciane informou ainda que o companheiro de Jeciane, identificado apenas como Rafael, foi assassinado há cerca de quatro meses. “Estavam os três em casa, chamaram ele [Rafael] na janela, ele abriu um pouquinho a janela e atiraram nele”, detalhou.

Filha estava triste

Maria de Jesus ouviu da neta que Jeciane estava demonstrando muita tristeza nos últimos dias, mas não chegou a falar a razão ou mencionar qualquer ocorrência de ameaças. “A menina disse que ela estava muito triste, não estava alegre, e ela não é de tristeza. Ela não disse o que tinha, a gente imagina porque ela morava com o companheiro, ele foi assassinado dentro de casa e ela ficou morando lá”, declarou.

Por fim, a mãe de Jeciane fez um apelo para conseguir notícias da filha. “Disseram que era para aguardar notícias, como não apareceu notícias até hoje eu vim saber, porque eu, como mãe, a família inteira está sem notícias”, concluiu.

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