A advogada Amanda Larissa Almeida foi presa em flagrante, na noite desse sábado (08), por tentativa de estelionato após tentar aplicar um golpe na hamburgueria Bruthus, situada na zona leste de Teresina. Além dela, um homem identificado como Milton Pereira Lima também foi preso.
Conforme boletim de ocorrência registrado na Central de Flagrantes de Teresina, tudo começou no dia 02 de março, quando a empresa recebeu um pedido de dois hambúrgueres e bebidas no valor de R$ 118 no nome de Camila Leal. Após a confirmação do pedido, foi enviado um suposto comprovante de pagamento via Pix e o pedido foi retirado na loja.

No dia 03 de março, foi feito um novo pedido no estabelecimento no valor de R$ 210, e, assim como na primeira vez, foi enviado um comprovante de pagamento, sendo realizada a retirada dos produtos.
Golpe foi descoberto
Dois dias depois, em 05 de março, a gerente financeira do Bruthus fez a conferência do caixa dos pedidos realizados durante o Carnaval e constatou que não havia lançamento de nenhum valor em nome de Camila Leal, referentes aos pedidos de R$ 118 e R$ 210.
Posteriormente, nessa sexta-feira (07), foi feito um novo contato, agora utilizando outro número de telefone, em nome de Lívia Lopes. Dessa vez, foi feito um pedido no valor de R$ 99 e, novamente, enviado o comprovante. Já desconfiada, a gerente do estabelecimento decidiu conferir primeiro se houve o lançamento da compra na conta da empresa e verificou que o valor não havia sido creditado. Com isso, mandou suspender a produção dos hambúrgueres.
Na madrugada desse sábado (08), a advogada e Milton Pereira Lima foram ao Bruthus e, ao se depararem com a loja fechada, entraram em contato com o estabelecimento pedindo o estorno do valor, pois o pedido não havia sido entregue. Mais tarde naquele dia, enviaram um novo pedido e disseram que tinham crédito no valor da última compra, e foram à loja retirar os produtos. A gerente da hamburgueria, então, acionou a Polícia Militar, que prendeu Amanda Larissa e Milton Pereira em flagrante.
Às autoridades, a vítima apresentou os comprovantes falsos de pagamento e de recebimento da empresa no período do ocorrido, em que foi possível constatar que os valores dos pedidos feitos não foram creditados. Questionada sobre a conduta, a advogada preferiu se manter em silêncio.
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