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Sinpolpi pede a intervenção do MP para resolver problema de superlotação nas delegacias do Piauí

Após reportagem exibida pelo Fantástico no último domingo (30), Cristiano Ribeiro, presidente do Sinpolpi protocolou dois ofícios pedindo providências.

O Fantástico exibiu no último domingo (30) reportagem em que mostra o descaso nas delegacias dos Estados do Maranhão, Goiás, Tocantins, Pará e São Paulo. Um dos principais problemas mostrados na reportagem é a superlotação de presos nas delegacias, fato que também ocorre no Piauí. Veja reportagem:

Fantástico flagra o descaso nas delegacias brasileiras
Após a reportagem, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi), Cristiano Ribeiro, protocolou nesta quarta-feira (2) dois ofícios pedindo providências sobre a superlotação nas delegacias do Estado. Um foi enviado à Ordem dos Advogados do Brasil secção Piauí (OAB-PI) e outro ao Ministério Público Estadual.
Imagem: Wanessa Gommes / GP1Cristiano Ribeiro(Imagem:Wanessa Gommes / GP1)Cristiano Ribeiro
“O Piauí não foi incluído na reportagem, mas nossa situação é similar. Há muito tempo, nós temos buscado uma solução para esse problema”, disse Cristiano.

Ao Ministério Público Estadual, Cristiano solicita uma intervenção junto aos poderes constituídos do Estado na retirada de presos custodiados em delegacias distritais. Para ele, a permanência dos presos vai de encontro aos direitos humanos.
Imagem: ReproduçãoProcurador-Geral Antonio Gonçalves Vieira(Imagem:Reprodução)Procurador-Geral Antonio Gonçalves Vieira
No ofício enviado ao presidente da OAB-PI, Sigifroi Moreno, pede o apoio da entidade para que interceda junto aos órgãos competentes a fim de abrir uma investigação para apurar com mais profundeza a situação das delegacias.
Imagem: ReproduçãoSigifrói Moreno(Imagem:Reprodução)Sigifrói Moreno
Para Cristiano, a superlotação das delegacias atrapalha o trabalho dos agentes que ficam impedidos de realizar investigações e de atender uma ocorrência por que têm que ficar vigiando preso. “Isso é um desvio de função e a sociedade é a grande prejudicada. O local adequado para os presos ficarem é no sistema carcerário”, criticou.

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