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Estado do Piauí não tem mais policiais militares no cargo de delegado

Governador Wilson Martins nomeu ontem 13 delegados, 171 policiais militares, 50 agentes penitenciários e 33 bombeiros.

Em solenidade realizada ontem (16) no Palácio de Karnak, o governador Wilson Martins assinou a nomeação de 13 delegados, 171 policiais militares, 50 agentes penitenciários e 33 bombeiros. Dos policiais nomeados, 50 serão destinados ao Programa Ronda Cidadão e os demais atuarão no interior do Estado.

O governador declarou que essa foi a maior quantidade de policiais militares nomeados em um curto espaço de tempo. São 800 policiais militares contratados em pouco mais de um ano, como resultado da implementação dessa nova forma de gestão, que cobra resultados. “O Governo está contratando, porque tem condições de pagar. Com o passar do tempo, quando as finanças tiverem mais controladas, poderemos ampliar os salários deles”, disse.

Com a nomeação dos delegados concursados, o Piauí não tem mais nenhum policial militar ocupando esse cargo, em cumprimento às exigências da Constituição, inclusive chamando mais policiais do que previa o edital. Todos os delegados agora integram o quadro efetivo da Polícia Civil. “Esse é um momento histórico, pois estamos extinguindo essa história de delegado nomeado por Portaria”, ressaltou o secretário da Segurança do Estado, Robert Rios.

De acordo com James Guerra, delegado geral da Polícia Civil, o Estado tem atualmente 131 delegados, que cobrem todos os municípios do Estado. “O Piauí começa a se reencontrar na área da segurança pública, num momento em que o Brasil enfrenta grandes dificuldades no setor”, disse.

Até o fim do ano, o governador Wilson Martins quer quadruplicar o Pelotão Mirim e expandir o Programa Ronda Cidadão para toda a Grande Teresina. Até o fim do primeiro semestre de 2012, as cidades de Picos e Parnaíba também terão o programa. “Paralelamente a tudo isso, estão sendo feitos investimentos na educação, na geração de emprego e na inclusão social, para que as pessoas não entrem na marginalidade”, finalizou.
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