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Policiais militares se reúnem em Picos e discutem estratégias de luta em busca de isonomia salarial

Encontro foi realizado na tarde desta terça-feira, 5 de julho, no auditório da Associação Comercial de Picos.

Policiais militares e bombeiros lotados no 4º BPM em Picos participaram na tarde desta terça-feira, 5 de julho, de uma reunião com o presidente da Associação dos Oficiais Militares do Estado do Piauí, capitão Evandro Rodrigues da Silva e com a representante da Associação dos Cabos e Soldados do Estado do Piauí, soldado Marcioneide das Chagas Barbosa, para discutir estratégias de luta em busca da isonomia salarial.

Imagem: José Maria Barros/GP1Encontro reúne policiais militares em Picos(Imagem:José Maria Barros/GP1)Encontro reúne policiais militares em Picos

O encontro foi realizado no auditório da Associação Comercial de Picos, com início às 14 e encerramento às 17 horas. Na oportunidade, os representantes das associações convocaram os colegas de Picos para participarem de um ato pela dignidade e segurança pública que acontecerá na próxima sexta-feira, 8 de julho, às 15 horas, no Clube dos Cabos e Soldados, em Teresina.

Segundo o capitão Evandro, o encontro em Picos teve como objetivo a organização do movimento no estado do Piauí, que vai tratar de melhores condições de vida e segurança pública, tanto para os policiais militares como para a sociedade. O mesmo debate já aconteceu em Campo Maior, Piripiri, Teresina, Parnaíba e acontecerá nesta quarta-feira, em Floriano.

Imagem: José Maria Barros/GP1Ao lado da soldado Marcioneide, capitão Evandro fala dos objetivos do movimento(Imagem:José Maria Barros/GP1)Ao lado da soldado Marcioneide, capitão Evandro fala dos objetivos do movimento

“Esse movimeto pretende igular o salário dos policiais militares com o dos policiais civis. Não justifica nós sermos filhos do mesmo pai, ous seja, o Estado, e ele pagar a um agente da Polícia Civil o dobro do que paga a um soldado da Polícia Militar”, questionou.

O Capitão Evandro enfatizou no entanto, que não é intenção da categoria fazer greve, mas buscar uma negociação com o governo do estado. “Faremos manifestações, usaremos o direito de expressão para que possamos mostrar as nossas condições de trabalho e pedir melhoria salarial”, anunciou.

Ele advertiu, no entanto, que caso o governo do estado insista em não falar com os representantes da categoria, aí partirão para o Movimento Policia Legal e para o Movimento Tolerância Zero, que significa agir com o máximo de rigor em relação à lei.

Imagem: José Maria Barros/GP1Capitão Evandro convoca colegas para se engajarem no movimento(Imagem:José Maria Barros/GP1)Capitão Evandro convoca colegas para se engajarem no movimento

“Imagine os carros do estado que estão totalmente irregulares, tanto as habilitações, como a questão de documentação e emplacamento, vamos observar tudo isso e apreender doa a quem doer. Então, é por aí o começo do Movimento Tolerância Zero. Além disso tem o Movimento Polícia Legal, onde nossos policiais militares dirigem as viaturas na ilegalidade”, lembrou.

Entretanto, o capitão Evandro acrescenta que no momento vão partir para o diálogo e continuar oferecendo segurança pública ao povo esperando pelo reconhecimento. “Aí, se não formos reconhecidos é que nós teremos que tomar outras atitudes. Quem vai dar o tom dessa nossa caminhada é o governo”, alerta.

Imagem: José Maria Barros/GP1Policiais presentes ao encontro em Pico(Imagem:José Maria Barros/GP1)Policiais presentes ao encontro em Pico

Presente a reunião a representante dos Cabos e Soldados Marcioneide das Chagas Barbosa disse que sua associação está engajada nesse processo e ela otimista, pois em sua opinião o sucesso do movimento depende da atitude de cada um dos associados.

“Estamos aqui fazendo um trabalho de conscientização, para que na próxima sexta-feira possamos lotar o Clube dos Cabos e Soldados em Teresina, onde apresentaremos uma tabela de valores salariais e a tropa vai decidir se apóia ou não. Caso a proposta seja aprovada enviaremos ao governador”, lembrou, acrescentando que a categoria busca, principalmente, a isonomia salarial, ou seja, receber igual a Polícia Civil.

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