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Servidores municipais de Picos promovem nova paralisação e administração retalia

Durante a paralisação os servidores saíram às ruas da cidade em caminhada para protestar contra a insensibilidade do governo municipal em atender as reivindicações da categoria

Ignorando as pressões dos gestores, os servidores municipais de Picos realizaram durante todo o dia de ontem, 2 de setembro, uma nova paralisação de advertência em virtude da falta de diálogo da administração que se nega a discutir a aprovação do Plano de Cargos, Salários e Carreira da Categoria.
Imagem: José Maria BarrosManifestantes se reuniram ao lado da secretaria da Educação(Imagem:José Maria Barros)Manifestantes se reuniram ao lado da secretaria da Educação
Munidos de faixas e cartazes e apoio de um carro de som, os servidores se reuniram a partir das 08 horas da manhã de ontem, na praça Josino Ferreira, ao lado da secretaria municipal da Educação, para cobrar do prefeito Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PMDB), a abertura de diálogo com a categoria, que busca reajuste salarial e aprovação do Plano de Cargos, Salários e Carreira.
Imagem: José Maria BarrosServidores cobram plano de cargos e salários(Imagem:José Maria Barros)Servidores cobram plano de cargos e salários

Diretores do Sindicato dos Servidores Municipais de Picos (Sindserm) e funcionários revezaram-se ao microfone para falar das reivindicações da categoria e também denunciar as pressões e ameaças que estão sofrendo por conta do movimento. Em seguida, os manifestantes saíram em caminhada pelas principais ruas e avenidas da cidade, quando receberam apoio da população que saiu às calçadas.

O secretário geral do Sindserm, advogado Glauber Silva, disse que a parada é estratégica dentro do cronograma elaborado para aguardar propostas viáveis e reais dos gestores. “Infelizmente, ao invés de continuarem com o diálogo, conversando com os trabalhadores estão é se omitindo, ameaçando, tomando atitudes ilegais e até arbitrárias, como o bloqueio do pagamento dos servidores, ameaçando cortar o ponto, descontar o salário”, denunciou.
Imagem: José Maria BarrosSindicalista cobra direitos dos servidores(Imagem:José Maria Barros)Sindicalista cobra direitos dos servidores
Segundo ele, o salário está defasado, na prefeitura a folha dos contratados é maior do que a folha dos efetivos e além do mais cobram uma data real para aprovação do plano geral. Diante da falta de diálogo, promoveram a paralisação de advertência e Gláuber acredita que este mês de setembro será marcado pela luta dos trabalhadores e por novas manifestações de protesto, pelos menos duas ou três paralisações de advertências e caso o prefeito teime em não negociar com a categoria, poderão dar início a uma greve por tempo indeterminado.

Educação

Em relação aos servidores da Educação, cuja discussão sobre o Plano de Cargos e Salários já está mais adiantada, o prefeito ofereceu um reajuste de 10%, que foi rejeitado pela categoria, que reivindica aumento de 50%. Em contraproposta, o gestor ofereceu reajuste de 25% parcelado em três anos e novamente os servidores rejeitaram, argumentando que não aceitam menos do que 35% e de uma vez. Por isso a luta continua até que o diálogo seja reaberto, garante o Sindserm.

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