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""Não adianta ameaçar promotor de justiça, porque isso só fica pior"", afirma Eliardo

Eliardo Cabral não poupou ninguém e disse que não vai aceitar ameaça para promotor.

Os promotores Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral afirmaram, em entrevista a um programa de televisão local, que não tem dúvida que a universitária Fernanda Lages foi assassinada e que só vão sair do caso quando ele estiver finalizado.

Questionado se houve um pedido para sair do caso da estudante, o promotor Eliardo Cabral afirmou que desconhecia essa informação e principalmente que quem teria solicitado teria sido o secretário de segurança do Piauí, Raimundo Leite. “Eu não sei dessa história, mas se ele disse que ia pedir, problema dele”, afirmou o promotor.

Imagem: Manuela Coelho do GP1Promotor Eliardo Cabral.(Imagem:Manuela Coelho do GP1)Promotor Eliardo Cabral.

Eliardo Cabral não poupou ninguém e disse que não vai aceitar ameaça para promotor. “Não somos vaca de presépio para baixar cabeça para alguém. Não adianta ameaçar promotor de justiça, porque isso só fica pior”, afirmou Eliardo.

Sobre a prisão de suspeitos, Eliardo disse que a polícia só vai pedir a prisão no momento oportuno, para que não exista a possibilidade dos suspeitos serem presos e logo soltos. Ele também disse que não adianta contratar advogados criminalistas, pois não houve acusação de ninguém. “Como pode ter defesa sem acusação? Só nos autos é que isso será feito. Não precisa de defesa antecipada”, disse Eliardo Cabral.

Imagem: ReproduçãoClique para ampliarPromotor Ubiraci Rocha(Imagem:Reprodução)Promotor Ubiraci Rocha
Sobre a reconstituição, os promotores afirmaram que ela foi bem esclarecedora e ajudou a comprovar que a possibilidade de suicídio é pequena. “Quando a policial que é treinada tentou fazer o papel da Fernanda para conseguir subir no parapeito do prédio, ela teve muita dificuldade. Já quando foi colocada a hipótese de duas pessoas tentando jogar ela, nós visualizamos que essa era a situação mais provável”, afirmou o promotor Ubiraci Rocha.

Ubiraci Rocha informou que um perito de Brasília foi solicitado pelo Ministério Público para que ele possa acompanhar os promotores durante a avaliação dos laudos trazidos da Paraíba. “Nós ainda não vimos esses laudos, só vamos poder analisá-los com a chegada do perito de Brasília”, finalizou o promotor Ubiraci Rocha.

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