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Oftalmologia do HGV realizou mais de 26 mil atendimentos em 2011

Afora as consultas regulares, a Clínica desenvolve todas as sexta-feiras o Projeto Catarata, no qual o usuário é atendido na unidade de saúde do bairro onde mora.

Considerado referência por apresentar estrutura para atender à alta e complexa demanda, o Serviço de Oftalmologia do Hospital Getúlio Vargas (HGV) realizou, em 2011, mais de 26 mil atendimentos clínicos e cirúrgicos. Foram 10.208 atendimentos em oftalmologia geral, além de procedimentos nas especialidades de catarata (5.468), glaucoma (5.107), retina (2.410), plástica ocular (960), córnea (850), estrabismo (700) e neuroftalmologia (303).

Afora as consultas regulares, a Clínica desenvolve todas as sexta-feiras o Projeto Catarata, no qual o usuário é atendido na unidade de saúde do bairro onde mora; depois é encaminhado para o Ambulatório do HGV e, em seguida, é submetido à cirurgia no próprio Hospital. No ano passado foram quase 600 atendimentos. “O Projeto oferece a oportunidade para que centenas de pessoas tenham acesso fácil e rápido a uma avaliação oftalmológica”, explica a diretora do Ambulatório, Clarisse Lira.

Segundo o diretor geral do HGV, Carlos Iglézias Brandão, para atender toda essa demanda, a Clínica possui 15 leitos, 10 consultórios e uma equipe médica formada por 24 profissionais especialistas nas áreas de córnea, neuroftalmologia, glaucoma, catarata, estrabismo, plástica ocular e retina, além de enfermeiros e técnicos de enfermagem. “O setor de exames também conta com toda a estrutura necessária para o diagnóstico de diversas doenças oculares”, acrescenta.

O aposentado Raimundo Gonçalves, 69 anos, do bairro Mocambinho, zona Norte da Capital, é uma das milhares de pessoas que procuram anualmente o Serviço de Oftalmologia do HGV. Ele conta que estava perdendo a visão devido à catarata (doença causada pelo envelhecimento do cristalino cujo único tratamento é cirúrgico). Situação essa que o deixou depressivo, pois havia perdido todas as esperanças de cura.

Já operado e em fase de recuperação, fazendo apenas avaliações de rotina, afirma se sentir muito melhor, pois voltou a enxergar com mais qualidade. "Estou mais seguro e independente. Antes eu precisava das pessoas para quase tudo; e sair de casa era muito complicado. Tinha medo de me perder, de ser atropelado. Mas o que me deixou mais feliz foi poder voltar a ver o meu time de futebol na televisão. Agradeço a todos do HGV", enfatiza, com um sorriso de quem voltou a ver a vida de uma forma mais colorida.
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