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Manifestação de protesto marca primeiro dia da Greve Nacional da Educação em Picos

Em greve servidores da educação fizeram manifestação em frente à sede do sindicato, ao lado da prefeitura de Picos

Uma manifestação de protesto realizada na manhã desta quarta-feira, 14 de março, marcou o primeiro dia da Greve Nacional da Educação em Picos. As atividades seguem durante todo o dia de amanhã e se encerram na sexta-feira, 16, com uma caminhada pelas ruas centrais da cidade em conjunto com os professores da rede estadual de ensino, que estão parados desde o dia 27 de fevereiro.

Imagem: José Maria Barros/GP1Professora Adnaid denuncia perseguições(Imagem:José Maria Barros/GP1)Professora Adnaid denuncia perseguições
Segundo a direção do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (Sindserm), por conta da adesão da categoria ao movimento nacional, as aulas foram suspensas em muitas escolas do município, enquanto que em outras foi notada a presença apenas dos professores contratados de forma precária e por apadrinhamento político.
Imagem: José Maria Barros/GP1Presidente do Sindserm fala das reivinciações da categoria(Imagem:José Maria Barros/GP1)Presidente do Sindserm fala das reivinciações da categoria


Manifestação

A manifestação de protesto teve início às 9h da manhã em frente ao Sindserm, ao lado da prefeitura municipal, e contou com a presença de expressivo número de professores, que resolveram cruzar os braços como forma de fortalecer o movimento nacional e, também para cobrar do gestor o cumprimento da pauta de reivindicações da categoria.

Presentes os diretores do Sindserm, presidente advogado Gláuber Silva; vice-presidente, Edna Moura; secretária geral Adnaid Rufino; além do padre José Walmir de Lima, coordenador do Movimento Muda Picos e o líder da oposição na Câmara Municipal de Picos, vereador Hugo Victor Saunders Martins.
Imagem: José Maria Barros/GP1Glaúber justifica adesão ao movimento(Imagem:José Maria Barros/GP1)Glaúber justifica adesão ao movimento
Segundo Gláuber Silva, o Sindserm não é omisso e tem atitude, por isso não poderia ficar de fora desse movimento nacional, cujo foco maior é a mudança na lei do piso, que hoje é de R$ 1.451,00, mas as centrais sindicais querem um valor de R$ 1.900,00, com base num critério mais justo que é o PIB (Produto Interno Bruto).

“Infelizmente o repasse do Fundeb é com base no custo/aluno. Então tem essa ação no Congresso e na própria Justiça, e essa greve gira em torno disso”, explicou Gláuber, acrescentando que os professores de Picos têm sua pauta própria de reivindicações, por isso foram elencados 10 motivos para aderirem ao movimento.
Imagem: José Maria Barros/GP1Padre Walmir apóia o movimento(Imagem:José Maria Barros/GP1)Padre Walmir apóia o movimento
O sindicalista disse ainda que os professores de Picos querem o pagamento do piso salarial retroativo a janeiro e cobram do município a prestação de contas de 2011. “Os educadores têm direito ao 14º salário, o chamado abono, o resíduo, cujo pagamento em Picos ainda não foi efetuado. Por isso fazemos um apelo ao prefeito, para que crie juízo e cumpra o que a lei determina”, alertou.

A secretária geral do Sinderm, Adnaid Rufino, falou das perseguições que vem sofrendo por conta de sua atuação em defesa da categoria e convocou todos os professores a se fazerem presentes nesta quinta-feira, 15 de março, na Câmara Municipal de Picos, para pressionarem os vereadores a cobrarem do prefeito a sanção do Plano de Cargos, Carreira e Salários da Educação, aprovado ainda no ano passado e até hoje engavetado.
Imagem: José Maria Barros/GP1Professores participam de manifestação(Imagem:José Maria Barros/GP1)Professores participam de manifestação
Imagem: José Maria Barros/GP1Professores acampamados em frente ao sindicato(Imagem:José Maria Barros/GP1)Professores acampados em frente ao sindicato

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