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Federações das Indústrias do Piauí e de São Paulo assinam termo de cooperação

O presidente da FIEPI e vice-governador, Zé Filho, fez a abertura oficial do período de comemoração ao Dia da Indústria

A Federação das Indústrias do Estado do Piauí (FIEPI) recebeu ontem (18) o presidente da FIESP, Paulo Skaf, para uma palestra que abordou temas como a desindustrialização, perspectivas para a indústria nacional e a carga tributária do país. Na ocasião, foi assinado um termo de cooperação técnica entre as duas Federações.

O presidente da FIEPI e vice-governador, Zé Filho, fez a abertura oficial do período de comemoração ao Dia da Indústria (25 de maio). “Receber Paulo Skaf é uma forma de retribuir o bom tratamento que recebemos quando estamos na FIESP”. Durante o discurso, o presidente elogiou a postura de Skaf em relação a sua mobilização pelo, fim da CPMF, pela redução dos juros bancários e outros projetos que ajudam a melhorar a economia brasileira.

Imagem: DivulgaçãoAbertura do evento(Imagem:Divulgação)Abertura do evento

Após a palestra de Paulo Skaf, houve a assinatura de um termo de cooperação técnica entre as Federações de paulista e piauiense. De acordo com o presidente Skaf, essa ação tende a melhorar ainda mais o diálogo entre FIEPI e FIESP. “A assinatura do termo vem para tornar ainda melhor a relação entre as nossas federações. Considero que Piauí e São Paulo possuem entidades parceiras há muito tempo”, relata Skaf.

Imagem: DivulgaçãoZé Filho com Paulo Skaf(Imagem:Divulgação)Zé Filho com Paulo Skaf

Um ponto que chamou a atenção do líder industrial foi o stand do projeto voltado para jovens ViraVida. O programa é desenvolvido pelo Serviço Social da Indústria (SESI). “Trata-se de um projeto importante e muito bonito, que faz parte do Sistema Indústria e que merece destaque”, afirmou o presidente, que aproveitou para conversar com o jovem Antônio Sérgio, que é recém-formado no curso Costureiro Industrial ofertado pelo ViraVida.

Outro evento que compôs a abertura do Mês da Indústria foi o lançamento do edital 2012/2013 do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), que é uma ferramenta que visa o fortalecimento dos sindicatos, através do estímulo das federações para que essas entidades elaborarem projetos de promoção associativa junto às indústrias.

Imagem: DivulgaçãoPresidente da Federação das Indústrias de São Paulo(Imagem:Divulgação)Presidente da Federação das Indústrias de São Paulo

Na próxima semana haverá a continuação da exposição de equipamentos de cursos profissionalizantes utilizados pelo SENAI-PI para treinar alunos que participarão da Olimpíada do Conhecimento. A competição acontecerá em São Paulo no mês de novembro. A exposição foi lançada oficialmente ontem em um dos auditórios da FIEPI.

O período de comemorações encerra no próximo dia 25 de maio com a entrega da Medalha do Mérito Industrial “Simplício Dias”, a maior honraria do setor industrial no Piauí.


Imagem: Thiago AmaralGovernador Wilson Martins e Paulo Skaf, presidente da FIESP(Imagem:Thiago Amaral)Governador Wilson Martins e Paulo Skaf, presidente da FIESP

Paulo Skaf: “Precisamos aumentar a competitividade do Brasil”

Durante palestra na FIEPI, o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo, empresário Paulo Skaf afirmou que o país não é competitivo. “Da porta das indústrias para dentro, temos profissionais qualificados, equipamentos e maquinário de ponta e processos eficientes de produção.

Não acho correto afirmar que temos que aumentar a competitividade de nossa indústria, temos que aumentar é a competitividade do país, pois produzir no Brasil é mais caro que produzir na maioria das outras nações”, disse acrescentando que o governo federal precisa rever sua política tributária.

Imagem: DivulgaçãoWilson Martins fala durante solenidade(Imagem:Divulgação)Wilson Martins fala durante solenidade

Para o presidente da federação paulista não existe barreiras que não possam ser superadas. Ele disse que a retomada do crescimento da indústria passa pela postura dos investidores brasileiros. Uma das saídas lembra Skaf, é a mobilização junto ao governo federal para rever a questão do câmbio, desonerar os tributos que incidem sobre a indústria da transformação, reduzir os preços da energia elétrica e melhorar a infraestrutura logística.

“Não podemos ficar de braços cruzados e aceitar passivamente o processo de desindustrialização. O problema é a falta de competitividade do Brasil. Se trouxermos a melhor empresa do mundo para se instalar aqui ela vai perder competitividade. Então, o caminho é a nossa mobilização. Não é fácil. Foi assim com a CPMF, alguns não acreditavam que poderíamos derruba-la. Insisti e fiz campanha por todo país e hoje estamos livres de mais este custo”, relata.

Skaf falou ainda que ao defender a indústria nacional não faz campanha de protecionismo. “É uma conta simples de fazer. Cada posto de trabalho fechado na indústria de transformação provoca a perda de quatro postos de trabalho em outros setores. É a indústria o setor que mais emprega e que mais movimenta a economia” defende.

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