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Mostra Piauí Sampa movimenta cerca de R$ 11 milhões em negociações diretas

Empresários comemoram resultados do evento, visitado por cerca de quarenta e cinco mil pessoas

Imagem: Carlos Augusto LimaClique para ampliarPiauí Sampa realizado no final de maio(Imagem:Carlos Augusto Lima)Piauí Sampa realizado no final de maio
A Mostra Piauí Sampa, que aconteceu de 21 a 27 de maio, no Shopping Eldorado, em São Paulo, movimentou cerca de R$ 11 milhões somente em negociações diretas e recebeu a visita de cerca de quarenta e cinco mil pessoas. Cerca de sessenta empresas estiveram representadas no evento que foi uma realização do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae no Piauí.

“O resultado é excelente se considerarmos o porte das empresas e o quanto elas terão de incremento no faturamento nos próximos doze meses. As micro empresas representaram 60% dos empreendimentos da mostra. Quando avaliamos que o faturamento de uma empresa desse porte é de no máximo R$ 360 mil por ano e que somados os rendimentos de todas elas podem chegar a pouco mais de R$ 10 milhões anuais, um aumento de R$ 3,5 milhões em um novo mercado representaria incremento de mais de 20%, um número bastante animador”, explica o diretor superintendente do Sebrae no Piauí, Mário Lacerda.

Ainda segundo Lacerda, as pequenas empresas, que representaram 40% dos empreendimentos da mostra, têm negócios estimados em mais de R$ 7,5 milhões. “Sabemos que a maioria das pequenas empresas do Estado têm faturamento em torno de R$ 1,5 milhões ao ano. Por isso consideramos a negociações desses empreendimentos na Piauí Sampa tão expressivas. O incremento na realização de negócios em relação a 2011 foi de quase 120%”, destaca.

Mas os resultados da Piauí Sampa não se resumem somente às cerca de sessenta empresas representadas na mostra. “A Piauí Sampa é uma vitrine dos produtos do Piauí e não somente de um determinado empreendimento. Quando promovemos a cajuína no mercado de São Paulo, estamos beneficiando diretamente centenas de produtores do Estado, assim como quando divulgamos o artesanato, o mel, a castanha e os demais segmentos. Além de apresentar novos produtos, buscamos também incentivar a consolidação das parcerias surgidas nas outras edições do evento”, comenta Mário Lacerda.

Ao longo dos oito anos de realização da Piauí Sampa, a mostra foi ganhando novos formatos e os objetivos foram se tornando cada vez mais ousados. O foco atual é a inserção dos produtos no mercado paulista, que é bastante competitivo e exigente.

“Passamos uma semana em São Paulo viabilizando a prospecção de novos mercados para as empresas piauienses. É um esforço concentrado que rende frutos o ano inteiro. Muitos negócios ultrapassam os doze meses, como é o caso das negociações do setor do turismo. Alguns empresários já estão no mercado paulista há mais de cinco anos, consolidando parcerias que surgiram por ocasião da mostra”, garante o diretor.

A consultora da Zabelê Moda, Marta Martins, conta que a participação na Piauí Sampa foi uma oportunidade ímpar para apresentar os produtos da Casa de Zabelê para o Brasil. A Zabelê Moda trabalha com a confecção de peças em malha com estamparia artesanal, retratando a cultura regional e a iconografia piauiense.

“Num curto espaço de tempo, conseguimos viabilizar grandes negócios. Durante a mostra, fizemos contato com um representante comercial de São Paulo, que se interessou em revender o nosso produto naquele Estado. O pedido mínimo é de 1.200 peças. Se considerarmos que a produção da Zabelê Moda é de três mil peças mensais, somente para um cliente venderíamos 40% de tudo que fabricamos”, explica a consultora.

Marta diz ainda que quando a negociação for fechada, a Zabelê Moda precisará de uma estrutura maior de produção. “Entraremos num outro patamar, com mercado já garantido, e isso é justamente o que toda empresa quer”, conta.

O empresário Josenilto Lacerda, da Cajuína Cristal, também comemora os resultados alcançados na mostra. “Considero a Piauí Sampa excelente, porque além dos contatos e vendas diretas realizadas durante o evento, conseguimos espaço na mídia, expondo os produtos como notícia e não como publicidade, e isso é duradouro, permanente”, declara.

Lacerda conta ainda, que somente durante a Piauí, comercializou toda a sua produção para 2012. “Ainda não sei como vai ser a safra, mas independente da quantidade de garrafas que consiga produzir, já comercializei tudo para distribuidores de São Paulo. O fator decisivo nessas negociações foi o fato da Cajuína Cristal ser a primeira orgânica do Brasil, ter padrão de qualidade e regularidade de oferta. O impacto no meu faturamento bruto será algo em torno de 20%”, comenta.

A produção da Cajuína Cristal este ano está estimada em, no mínimo, trezentas mil garrafas, mas essa quantidade pode chegar a seiscentas mil unidades. Além da bebida a base de caju, o empresário, que é produtor dos Distritos Irrigados dos Tabuleiros Litorâneos, Ditalpi, representou na Piauí Sampa, a Cooperativa dos Produtores de Fruta do Distrito, Biofruta.

“Apresentamos na mostra a acerola orgânica congelada e aceitação foi muito boa. Os empresários estão em negociação com um distribuidor de São Paulo e já iniciaram a comercialização para a capital do Rio de Janeiro e Niterói”, informa Lacerda.

Para o idealizador do Rally Piocerá e diretor da Radical Produções, Ehrlich Cordão, a mostra Piauí Sampa também foi bastante proveitosa. O Piocerá foi lançado no evento e somente na mostra, Cordão negociou mais de R$ 250 mil. “Foram inscrições, permutas de anúncios em revistas especializadas e cota de patrocínio de uma fabricante de motos nacional. São resultados muito positivos para o rally, que contam com a parcela de contribuição do Sebrae”, destaca o diretor da Radical Produções.

A Piauí Sampa 2012 teve a parceria do Sebrae Nacional, Governo do Estado, Prefeitura Municipal de Teresina, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Federação das Indústrias do Estado do Piauí, Fiepi; Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Piauí, Fecomércio; e Federação da Agricultura do Estado do Piauí, Faepi.


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