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Programa Globo Rural destaca trabalho da Embrapa no Piauí na criação de cabras resistentes ao sertão

Há quase 30 anos, a fazenda experimental em Castelo, que tem 105 exemplares da raça, desenvolve um projeto de conservação da cabra marota azul.

Imagem: ReproduçãoClique para ampliarGlobo Rural(Imagem:Reprodução)
O programa Globo Rural, desta segunda-feira (23), destacou o trabalho realizado pela Embrapa no Piauí  que está recuperando a criação da marota, que é  uma raça de cabra resistente às condições do sertão do Nordeste.

Há quase 30 anos, a fazenda experimental em Castelo, que tem 105 exemplares da raça, desenvolve um projeto de conservação da cabra marota azul.

“Uma das importâncias é a questão do patrimônio genético brasileiro. É uma raça estratégica para ser criada em condições de sistemas tradicionais”, diz Marc Jaboc, biólogo da Embrapa.

Os animais ficam soltos no pasto durante boa parte do dia. O campo é a principal fonte de alimentação das cabras e bodes. Mas eles também recebem capim triturado e uma mistura feita à base de leguminosas.

Os animais da raça marota tem menor porte e produzem menos leite. A diferença em relação a outras raças é esses animais se adaptam mais facilmente às condições de clima seco e com pouca oferta de pasto, comuns no semiárido. O custo de manutenção do animal também é menor, o que representa muito para o pequeno criador.

“Se for selecionada, uma cabra nativa dessas poderá produzir cerca de três a quatro litros de leite. Uma cabra importada produzirá cerca de seis a sete litros de leite. É melhor ter uma cabra rústica, que produz bem e se adapta bem”, explica o veterinário José Ferreira Nunes.
A ideia da Embrapa é aumentar o rebanho da raça marota e implantar pequenos núcleos de criação no semiárido para ajudar os pequenos criadores do estado. Com informações do G1.

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