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Piauí

Fim da barreira sanitária contra a febre aftosa aquece o mercado rural

No extremo sul do Piauí onde há a maior concentração do rebanho bovino carretas levam animais diariamente para outros estados

O reconhecimento do Ministério da Agricultura e Pecuária sobre a mudança de patamar do Piauí em relação à Febre Aftosa aqueceu a comercialização de animais para outros estados. O valor da arroba e do boi comercializado aumentou em alguns municípios. A expectativa com o período chuvoso, que começa em novembro em algumas regiões, favorece ainda mais a venda em outros estados. Desde o dia 3 de setembro, o estado é oficialmente área livre de febre aftosa com vacinação.

O fortalecimento da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) teve papel fundamental na luta contra a febre aftosa. O animal que antes tinha desvalorização e só era comercializado internamente, hoje, ganhou uma valorização de mais de 100%. “Os pecuaristas estavam desestimulados com a economia. Naquela época, do risco desconhecido os animais eram vendidos a preço de banana. Os pequenos pecuaristas sofriam mais ainda, não tinham como comercializar o animal. Em grandes estiagens o prejuízo era enorme. Agora o cenário mudou, até em pequenas propriedades você vê um bom reprodutor, bons animais, sem barreiras e a possibilidade de vender o animal por um preço mais justo é maior”, disse o governador Wilson Martins.

A mudança para área livre da aftosa não foi fácil, foram anos de luta, campanhas e remapeamento das fazendas. Nas últimas dez edições da vacinação os índices de cobertura no Piauí foram superiores a 90%. Na última segunda-feira (7), o resultado da campanha de 2013 foi 97,59%. O resultado foi considerado um dos melhores do país, e manteve o Piauí como destaque no combate à doença.

O Piauí possui um rebanho bovino de, aproximadamente, 1,7 milhão de cabeças de gado. O prefeito de Corrente, Jesualdo Cavalcante, explicou que este novo cenário vai representar um avanço na economia de vários municípios e criar uma nova ordem na pecuária piauiense. “Aliado a boas políticas de desenvolvimento, o crescimento será significativo para a região. Temos que aproveitar o momento para melhorar nosso rebanho e aumentar o número de animais, os produtores estão empenhados no desenvolvimento da genética e no melhoramento da raça”, lembrou.

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