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Mais quatro mortes são registradas em Teresina totalizando 25 em janeiro de 2014

Segundo o delegado Baretta a maioria dos crimes é motivado pelo envolvimento das vítimas com o tráfico de drogas.

Os casos de homicídio em Teresina só aumentam neste começo de 2014. Neste final de semana foram registrados mais três, totalizando 24 somento em janeiro. Segundo a polícia na maioria dos casos o tráfico de drogas é o principal motivador dos crimes ocorridos na capital.

Segundo informou o delegado, Francisco Costa, o Baretta, a última morte ocorreu na madruga deste domingo (12), na avenida Marechal Juarez Távora, bairro Parque Piauí, zona sul de Teresina. O jovem Renato Lopes Melo, 20 anos, foi alvejado com um tiro na cabeça. Ele chegou a ser encaminhado ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), mas não resistiu ao ferimento e veio a óbito na manhã de hoje.
Imagem: Repórter Saraiva Delegado Bareta (Imagem:Repórter Saraiva )Delegado Bareta

Ainda de acordo com o delegado, parentes da vítima informaram durante depoimento que o jovem há um mês teria sofrido um atentado. “Já temos informações dos autores do crime. É uma questão de tempo à prisão deles”, revela.

Os outros dois homicídios correram na zona norte da capital. O primeiro na Santa Maria da Codipi, onde vitimou José Williame dos Santos, 23 anos. Ele foi morto com várias facadas em via pública. O segundo ocorreu no Morro da Esperança, bairro Cabral. O jovem Rafael de Oliveira Fernandes, 27 anos foi executado com vários tiros. Segundo o delegado Baretta, a vítima tinha passagens pela polícia por tráfico de entorpecentes.

A quarta morte foi registrada na região do 3º Distrito Policial. Um jovem identificado apenas como Natanael, foi alvejado com vários tiros morrendo no local. Segundo Baretta, a vítima teria sido morta por engano. "Ele não possuia passagens pela polícia. Daí a supeita de que tenha sido engano. Parece que o irmão dele é envolvido com o tráfico de drogas", conta.

Baretta, esclarece ainda que a Delegacia de Homicídios tem conseguido elucidar os crimes, mas falta uma atuação mais preventiva. “Nós estamos fazendo nossa parte. Agora falta a polícia responsável pela prevenção atuar. Nosso papel é investigar. É preciso correr atrás do prejuízo. Segundo dados cerca de 98% dos crimes é por tráfico ou porte ilegal de arma. Então é preciso uma atuação preventiva para combater essas duas práticas”, revela.


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