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Vigilantes dos parques ecológicos do Piauí paralisam atividades

Esses vigilantes prestam serviços nos Parques da Serra Capivara, Sete Cidades, Serra das Confusões e na Estação Ecológica de Uruçuí.

O GP1 recebeu, nesta sexta-feira (18), denúncia de que vigilantes da empresa Vig Vigilância, que prestam serviços nos postos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), das cidades de São Raimundo Nonato, Bom Jesus, Sete Cidades e Caracol decidiram paralisar por tempo indeterminado, em protesto por estarem sem receber os salários e tíquetes de alimentação há cinco meses, além de férias vencidas, sem receber 13º salário de 2014 e o de 2015.

O Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança, Vigilância e Serviços Orgânicos de Segurança Pública do Piauí (Sindvigilantes-PI), já encaminhou ofício de nº 105/15, de 14 de dezembro, onde informa à Vig Vigilância sobre a paralisação. No ofício o sindicato afirma que fez todos os esforços possíveis no sentido de resolver a situação dos vigilantes desses postos e até mesmo de outros funcionários que estão na mesma situação, mas que a empresa não deu a devida atenção ao caso.

Esses vigilantes prestam serviços nos Parques da Serra Capivara, Sete Cidades, Serra das Confusões e na Estação Ecológica de Uruçuí. Segundo o denunciante, que preferiu não se identificar, as famílias dos vigilantes estão sendo prejudicados.

“Alguns parques de visitação como o Parque Sete Cidades e Serra da Capivara necessitam dos vigilantes constantemente para fazer a guarda e segurança. Com a greve, vai ficar prejudicada essa vigilância, já que [os parques] são de visitação nacional e até internacional, pois muitos pesquisadores visitam os parques. A empresa alega que o ICMBio é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, que não está repassando o dinheiro, e por isso não podem pagar os funcionários. Os vigilantes querem uma solução por parte da empresa e do ICMBio, porque os pais de família já não aguentam, pois são cinco meses de atraso”, declarou.

Imagem: DivulgaçãoOfício de Sindvigilantes(Imagem:Divulgação)Ofício de Sindvigilantes

Outro lado

O GP1 entrou em contato com a empresa VIG Vigilância. A secretária da empresa, que preferiu não se identificar, informou que os responsáveis pela empresa estavam em reunião e que a agenda lotada, sem possibilidade de falar sobre o assunto nesta sexta-feira.

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