Bárbara Rodrigues
Em entrevista ao GP1, a vice-governador Margarete Coelho (PP) comentou os recentes casos de estupros contra mulheres no Piauí. Margarete faz parte do Núcleo de Combate ao Feminicídio no Piauí e afirmou que essa é uma questão cultural que precisa ser resolvida.
“Isso [os casos de estupros] demonstram que o machismo ainda é muito forte e que há muito ainda que o Estado, e digo isso de forma geral, precisa fazer pelas mulheres, assim como a sociedade. Todas as instituições, desde a igreja até a polícia, passando pela saúde, precisa ver isso com muito cuidado e muito critério. Ainda em pleno século 21 temos a mulher sendo vilipendiada, sendo agredida e em todos os espaços, tanto no espaço público como no doméstico. Vamos reconhecer que a mulher não é estuprada só na rua, ela acaba sendo estuprada dentro da própria casa, às vezes até pelo próprio marido, quando ela não faz sexo concedido. Isso precisa ser visto e é uma questão cultural grave, mas o Estado tem que chegar não só com a segurança”, afirmou.
“No caso do Piauí nós temos apenas um acusado que está solto. O Estado está fazendo a sua parte prendendo, mas tem que fazer a sua parte também prevenindo. E essa prevenção tem que contar com a contribuição da sociedade Para que a mulher denuncie, ela precisa estar segura. Nós temos que ter os espaços adequados para que ela se sinta segura para denunciar e ter a certeza que o seu agressor seja punido, para que assim ela seja encorajada. Acima de tudo, a mulher tem medo, porque quando ela denuncia essa violência, ela volta ainda mais forte contra ela. Então temos que responder nesse sentido e estamos respondendo. Todos os últimos casos de estupro, os acusados estão presos e entregues a Justiça. Apenas um, que está no Ceará, mas a polícia está no encalço dele e logo ele estará entregue para julgamento da sociedade”, finalizou.
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“Isso [os casos de estupros] demonstram que o machismo ainda é muito forte e que há muito ainda que o Estado, e digo isso de forma geral, precisa fazer pelas mulheres, assim como a sociedade. Todas as instituições, desde a igreja até a polícia, passando pela saúde, precisa ver isso com muito cuidado e muito critério. Ainda em pleno século 21 temos a mulher sendo vilipendiada, sendo agredida e em todos os espaços, tanto no espaço público como no doméstico. Vamos reconhecer que a mulher não é estuprada só na rua, ela acaba sendo estuprada dentro da própria casa, às vezes até pelo próprio marido, quando ela não faz sexo concedido. Isso precisa ser visto e é uma questão cultural grave, mas o Estado tem que chegar não só com a segurança”, afirmou.
Imagem: Lucas Dias/GP1
Margaret Coelho
Segundo Margarete, o Estado tem dado uma resposta a esses casos, com a prisão dos acusados. Atualmente apenas um homem acusado de estupro está foragido.
Margaret Coelho“No caso do Piauí nós temos apenas um acusado que está solto. O Estado está fazendo a sua parte prendendo, mas tem que fazer a sua parte também prevenindo. E essa prevenção tem que contar com a contribuição da sociedade Para que a mulher denuncie, ela precisa estar segura. Nós temos que ter os espaços adequados para que ela se sinta segura para denunciar e ter a certeza que o seu agressor seja punido, para que assim ela seja encorajada. Acima de tudo, a mulher tem medo, porque quando ela denuncia essa violência, ela volta ainda mais forte contra ela. Então temos que responder nesse sentido e estamos respondendo. Todos os últimos casos de estupro, os acusados estão presos e entregues a Justiça. Apenas um, que está no Ceará, mas a polícia está no encalço dele e logo ele estará entregue para julgamento da sociedade”, finalizou.
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