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Léo Cachorrão diz que foi vítima de quadrilha de estelionatários

Léo Cachorrão alega que não sabia do esquema e que comprou o veículo no valor de R$ 40 mil, para assumir algumas prestações.

O cantor Leonardo Lima, conhecido como Léo Cachorrão prestou depoimento, na manhã desta quarta-feira (16), na Delegacia de Entorpecentes de Teresina. O cantor afirma que foi vítima do esquema fraudulento de compra e venda de veículos de luxo, desbaratado pela Polícia Civil no último fim de semana. 

Um veículo do cantor foi apreendido na tarde de ontem, durante Operação Mercedes. O carro modelo Mercedes Benz A 200 prata, foi vendido por Roberto (chefe do esquema), em abril deste ano.
Imagem: DivulgaçãoLéo Cachorrão(Imagem:Divulgação)Léo Cachorrão
Léo Cachorrão alega que não sabia do esquema e que comprou o veículo no valor de R$ 40 mil, para assumir algumas prestações. Em depoimento, o cantor afirmou que não pagou as parcelas porque os boletos nunca foram repassados. “Ele disse que comprou o carro do Roberto, mas não pagou nenhuma parcela, porque os boletos não foram repassados para ele”, informou o delegado Matheus Zanatta.
Imagem: Lucas Dias/GP1Matheus Zanatta(Imagem:Lucas Dias/GP1)Matheus Zanatta
O delegado afirmou que apenas após a conclusão da investigação será confirmado se o cantor foi vítima da quadrilha ou receptador.
 
Nota de esclarecimento

O cantor “Leo Cachorrão” lançou uma nota de esclarecimento nesta terça-feira (15), onde relata que foi vítima do golpe descoberto pela Polícia Civil do Estado do Piauí. “O veículo em questão foi adquirido por mim de boa fé. Comprei o ágio para assumir para assumir o restante das prestações e realizar os pagamentos normalmente. Não fui o único a sofrer constrangimentos e a ser lesado por essa quadrilha”, declarou.
 
Confira a nota na íntegra: 

Imagem: DivulgaçãoNota de esclarecimento(Imagem:Divulgação)Nota de esclarecimento
 
Operação Mercedes

A Polícia Civil desbaratou, no último final de semana, quadrilha acusada de praticar crime de estelionato, uso de documento falso, falsidade ideológica e associação criminosa, em face da concessionária Newsedan, em Teresina.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Veículos apreendidos(Imagem:Brunno Suênio/GP1)Veículos apreendidos
Os presos foram identificados como Janayna Antônia de Macedo Pereira, Augusto César Lustosa, funcionário da concessionária e Kallyandro Araújo Silva, conhecido por Cacá. O chefe do esquema identificado como Roberto Lima de Carvalho está foragido.

De acordo com o delegado Matheus Zanatta, Roberto produzia os documentos, conseguia os "laranjas" e entregava a documentação para o funcionário da concessionária. “O Roberto não ia até a concessionaria, ele entregava os documentos falsos para o Augusto César, para inserir junto ao banco Mercedes. O banco fazia a verificação, como todos os CPFs eram ativos, o cadastro era aprovado”, explicou Zanatta.
 

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