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Piauí

Acusado de explodir banco em Teresina já foi condenado à prisão

A operação que resultou na prisão da quadrilha foi uma das maiores dos últimos tempos, com cerco completo ao condomínio onde estavam os suspeitos e homens fortemente armados.

Preso, nesta terça-feira (12), pela Polícia Civil do Piauí acusado de explodir os caixas eletrônicos do Banco do Brasil, agência do São Cristóvão, Tiago Neves Rodrigues, conhecido como Tiago Peugeot, natural de Uberlândia-MG, é velho conhecido da polícia mineira.
Imagem: GP1Tiago Neves Rodrigues(Imagem:GP1)Tiago Neves Rodrigues
Tiago foi preso em 2013 por provocar acidente que culminou em uma explosão que arrancou parte do braço e a mão de uma prima, além de dilacerar parte do pé. Ele estaria tentado esconder explosivos na casa da irmã, mas a criança acabou caindo com a sacola plástica onde estavam as dinamites caseiras, que explodiram.

Condenado a 7 anos de cadeia em 2014

Tiago Pegeout que é especialista em explosivos e mais dois comparsas foram condenados pelo crime de furto qualificado (artigo 155, § 4º, I e IV do Código Penal) a uma agência da Caixa Econômica Federal no centro da cidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A denúncia foi do Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF/MG). Tiago considerado o líder da ação criminosa foi condenado a 7 anos de cadeia.

O crime ocorreu no dia 18 de julho de 2013, quando explosivos derrubaram a porta frontal da agência, despedaçaram o guichê eletrônico, estilhaçaram várias vidraças, deslocaram as portas giratórias, perfuraram uma das paredes de alvenaria, derrubaram o teto e transformaram um dos cofres num amontoado de ferro e peças retorcidas.

A violência da explosão foi ressaltada pelo magistrado na sentença. Segundo ele, “o poder de fogo do artefato usado, que, per si, colocou em risco vizinhos, pedestres e transeuntes, além, é claro, dos próprios réus” causou terror na população. Além disso, “as consequências do crime são ainda mais graves, porque, muito além do dano ao banco, cujas imagens são de terra-arrasada, pelo menos uma vida se perdeu, evento tão triste quanto previsível”.

Na ocasião, o médico Marcus Vinícius Galante Buissa, de 52 anos, morreu em consequência da ação dos criminosos. Ele estava trabalhando num posto de saúde municipal próximo à agência bancária no momento da explosão. Alarmado pelo barulho e pensando se tratar de um acidente, dirigiu-se ao local para prestar socorro às vítimas e foi atingido por um tiro disparado em meio ao tiroteio entre os assaltantes e a polícia.

Entenda o caso


Policiais do Greco (Grupo de Repressão e Combate ao Crime Organizado) prenderam, ontem (12), seis pessoas suspeitas de explodir o Banco do Brasil do bairro São Cristóvão, na zona leste de Teresina, no domingo (10). A informação da prisão foi divulgada em primeira mão na coluna do jornalista Feitosa Costa que também divulgou a notícia de que o apartamento onde os acusados foram presos pertence a uma sócia de Hellen Gaúcha, proprietária de casa de diversão, identificada como Roberta.
Imagem: Divulgação/PMAgência do Banco do Brasil foi alvo de bandidos (Imagem:Divulgação/PM)Agência do Banco do Brasil foi alvo de bandidos
Ainda na noite de ontem, a polícia apresentou os presos durante coletiva de imprensa. Os presos foram identificados como Diego Henrique da Silva Moura, Warlon Thierri de Sousa Pinto, Johmario Pereira Rodrigues Dutra, Tiago Neves Rodrigues, Flávio Ricardo e Cleberson de Oliveira Borges, todos já possuem passagens pela polícia.
Imagem: Francisca Pinto/GP1Presos acusados de explodirem agência do Banco do Brasil(Imagem:Francisca Pinto/GP1)Presos acusados de explodirem agência do Banco do Brasil
De acordo com coordenador da operação, delegado Carlos César, durante a ação os acusados, ao perceberem que seriam presos, tentaram subornar os policiais oferecendo uma quantia em dinheiro.
Imagem: Francisca Pinto/GP1Prisão de 6 acusados de assalto no condominio Oiapoque, no bairro São Cristóvão, próximo ao colégio Lerote(Imagem:Francisca Pinto/GP1)Prisão de 6 acusados de assalto no condominio Oiapoque, no bairro São Cristóvão, próximo ao colégio Lerote


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