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Ação contra Eliardo Cabral está parada desde julho de 2015

O relator da ação é o desembargador Edvaldo Moura.

A ação penal em que é réu o promotor de Justiça Eliardo Cabral, acusado de praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor (art.303 do Código Brasileiro de Transito) cumulado como causa de aumento deixar de prestar socorro à vítima, está sem movimentação no Tribunal de Justiça desde 02 de julho de 2015. O relator da ação é o desembargador Edvaldo Moura.
Imagem: Manuela Coelho/GP1Promotor Eliardo Cabral(Imagem: Manuela Coelho/GP1)Promotor Eliardo Cabral

A ação tramita desde julho de 2012 e em 14 de março de 2013 a denúncia foi recebida, por unanimidade, pelo Tribunal Pleno. O promotor chegou a pedir a suspensão condicional do processo, que lhe foi negado por estar sendo processado em outra ação penal.

Entenda o caso

No dia 19 de fevereiro de 2012, domingo de carnaval, o promotor se envolveu em um acidente na estrada que liga Teresina à José de Freitas. Eliardo Cabral, a esposa e mais três irmãos da igreja da qual o promotor é pastor estavam vindo de um retiro na localidade de Santa Teresa quando ocorreu o choque com uma motocicleta de propriedade de José A. Nascimento.
Imagem: DivulgaçãoCarro do promotor Eliardo Cabral após o acidente (Imagem:Divulgação)Carro do promotor Eliardo Cabral após o acidente
Segundo nota divulgada à época pelo promotor, “quando do ocorrido, parei o carro e me dirigi ao motorista da moto para socorrê-lo. Eu me retirei muito abalado para minha residência de onde acompanhei todo o caso, prestando toda a assistência e custeando as despesas que se fizeram necessárias". A família da vítima negou que o promotor tenha prestado socorro após o acidente. Segundo a esposa da vítima, Dona Celeste, houve omissão de socorro. Ela contou em entrevista a uma televisão, que após a colisão com a moto o promotor saiu do carro, pediu que uma testemunha cuidasse da vítima e foi embora.

Outro lado

O promotor Eliardo Cabral não foi localizado para comentar a ação.

Relator


O Desembargador Edvaldo Moura não quis se pronunciar sobre o caso.

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