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Detentos do Piauí participam de revisões para a prova do Enem

De acordo com a Secretaria de Justiça, neste ano, já foram realizadas revisões para o Enem na Casa de Custódia, Casa de Detenção de São Raimundo Nonato e Penitenciária Regional de Picos.

As secretarias de Justiça e de Educação do Piauí realizarão, nos dias 2, 8 e 9 de dezembro – nas penitenciárias de Floriano e Parnaíba e na Casa de Custódia de Teresina, respectivamente – as últimas revisões preparatórias para o Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade 2017 (Enem PPL).

O Estado inscreveu 313 detentos para fazer as provas – que serão aplicadas nos dias 12 e 13, dentro das próprias unidades prisionais. As revisões serão ministradas pela equipe de professores da rede pública estadual de ensino, nas áreas de Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Matemática, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.

  • Foto: DivulgaçãoDetentos participam de revisõesDetentos participam de revisões

De acordo com a Secretaria de Justiça, neste ano, já foram realizadas revisões para o Enem na Casa de Custódia, Casa de Detenção de São Raimundo Nonato e Penitenciária Regional de Picos. Ainda segundo a Sejus, cerca de 36% dos detentos do Piauí estão em algum programa educacional nas penitenciárias.

Dados da Secretaria de Justiça apontam, também, que, de 2015 a 2017, houve um crescimento de pelo menos 292% no número de pessoas privadas de liberdade estudando nas unidades penais – um salto de 164 detentos estudando, em 2014, para 1.613 reeducandos em programas educacionais.

“Acreditamos que todos os reeducandos que que estão se dedicando aos estudos e participarão das revisões estarão prontos para prestar O Enem. Ficamos na torcida para que eles possam seguir em frente, através da educação, e conseguir alcançar o ensino superior e, de lá, uma nova vida”, destaca a secretária de Educação do Estado, Rejane Dias.

Na visão do secretário de Justiça, Daniel Oliveira, “a educação para pessoas privadas de liberdade no sistema prisional do Piauí tem sido conduzida como política de Estado, o que resulta no crescimento do número de reeducandos dispostos a sair da criminalidade e abraçar a educação como meio para se transformarem”.

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