O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, solicitou nesta quinta-feira (29) à Procuradoria-Geral da República (PGR) que se manifeste, no prazo de até cinco dias, sobre o novo pedido de soltura do general Walter Braga Netto.
O militar está preso desde dezembro de 2024 e é alvo das investigações sobre a suposta tentativa de golpe de Estado. Recentemente, Moraes negou outro pedido de liberdade provisória para Braga Netto, alegando que a situação fática da prisão demonstra “a necessidade da manutenção da prisão preventiva” e indicando possível interferência nas investigações.

Diante da negativa, a defesa do militar recorreu, pedindo “sua reconsideração ou, sendo mantida, que o presente agravo regimental seja levado a julgamento colegiado, a fim de que seja conhecido e integralmente provido, revogando a prisão preventiva imposta ao GenERAL Braga Netto, ainda que com a imposição de medidas cautelares alternativas”.
Há expectativa de que o ministro do STF só conceda a liberdade provisória de Braga Netto após a Corte concluir a tomada de depoimentos das testemunhas dos réus no inquérito, o que deve ocorrer na próxima semana.
Preso desde dezembro, Braga Netto é suspeito de tentar acessar a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid para interferir nas investigações, juntamente com outros envolvidos.
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