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Livro sobre o caso Fernanda Lages será lançado em 16 de março

A obra se fundamenta em três bases: as investigações policiais, a cobertura da mídia e as entrevistas que o autor realizou.

  • Foto: ReproduçãoFernanda LagesFernanda Lages

Produzido em quase um ano de pesquisa, o livro-reportagem de Eneas Barros que aborda o caso Fernanda Lages será lançado no próximo dia 16 de março, a partir das 19 horas, no Cine Teatro da Universidade Federal do Piauí. O título e a capa do livro estão sendo guardados para o dia do lançamento.

A obra se fundamenta em três bases: as investigações policiais, a cobertura da mídia e as entrevistas que o autor realizou. O escritor promete muitas surpresas em suas 400 páginas, que traz entrevistas reveladoras dos protagonistas dessa trágica história. “Revelações me foram feitas por algumas pessoas que acompanharam esse caso, longe do calor da emoção dos primeiros meses de investigação”, afirma o autor. “Não me vi diante de um romance, por conta de sua emblemática história, mas de uma larga reportagem que narra, de forma cronológica, como o caso aconteceu e como marcou a história da criminologia piauiense”, explicou.

Conhecido por escrever casos policiais, com 14 obras publicadas, Eneas revela que considerava o caso tão complexo que se achava incompetente para tentar entendê-lo e transformá-lo em uma narrativa plausível. “Mas acabei por enfrentar esses obstáculos e produzir um livro-reportagem que ajudará a entender o caso mais investigado da história do Piauí”, comentou. Para isso, ele conversou com promotores, delegados, juízes, jornalistas e outros protagonistas.

O livro é dividido em duas partes, sendo a primeira dedicada à narrativa cronológica do caso e a segunda às entrevistas inéditas com as seguintes pessoas: engenheiro Jivago Castro, promotor Eliardo Cabral, advogado Lucas Villa, delegado Mamede Rodrigues, vigilante Rosenilsonn Oliveira, jornalista Efrém Ribeiro, juiz Antônio Nollêto e o promotor Benigno Filho, além de registros enviados pelo jornalista Arimatéia Azevedo.

Segundo o autor, as entrevistas e depoimentos foram importantes para esclarecer algumas controvérsias em relação ao caso, especialmente, quando comparados às inúmeras matérias produzidas pelos meios de comunicação.

“Quando iniciei a pesquisa, percebi que houve muita precipitação em relação às primeiras impressões sobre a cena do fato, tanto da polícia quanto dos jornalistas que cobriram aquele trágico episódio”, lembrou Eneas Barros. “Com a continuidade no levantamento de dados, considerando uma relação entre as investigações e o que era produzido de notícia, ficou evidente que muitas fontes não tinham fidedignidade e alguns jornalistas se deixaram levar pelas suposições que se espalhavam rapidamente pela sociedade”.

Sobre o autor

Natural de Teresina, Eneas Barros é Economista, com especialização em Jornalismo e Marketing pela Universidade de Nebraska, Estados Unidos, e em Planejamento Turístico pela Fundação de Ensino Superior de Pernambuco. O escritor se utiliza da pesquisa histórica para produzir os seus trabalhos, muitos dos quais foram adotados por Faculdades de Direito e escolas particulares, como os romances: “15:50”, que aborda o caso da menina-vampiro do Piauí; “O turco e o cinzelador”, que se reporta à época da construção da Igreja de São Benedito; “Nonon, o menino da Lagoa Grande”, um romance biográfico sobre o escritor Fontes Ibiapina; “Parabélum”, que conta a história do assassinato do motorista Gregório; “O mistério das bonecas de porcelana”, uma trama psicológica que se passa em um dos casarões da praça João Luís Ferreira; ou ainda “O escravo e o senhor da Parnahiba”, sobre a saga da família Dias da Silva, nos séculos XVII e XVIII.

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